tag:blogger.com,1999:blog-45996179224185955902024-03-12T22:53:17.595-07:00HomeostasiaBLOG É FEITO PRA COMENTAR!!!! Bem Vindos a um espaço de reflexão e desenvolvimento científico e pessoal. COMENTEM!Christiane SSilvahttp://www.blogger.com/profile/08956716278781963761noreply@blogger.comBlogger53125tag:blogger.com,1999:blog-4599617922418595590.post-59993351918214472602013-01-22T01:09:00.000-08:002013-01-22T01:09:38.047-08:00<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Sociopatia ou Psicopatia? Todo cuidado é pouco.</span><br />
<br />
<div class="userContentWrapper _uq6" style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px;">
<div class="_wk userContent" style="font-size: 13px; line-height: 18px;">
É assustador como pessoas que conhecemos bem de perto e aparentemente "normais", são capazes de fazer o mal, com a maior cara deslavada, pelo puro prazer de fazer sofrer. Suas atitudes são como as das aranhas, que tecem suas teias cuidadosamente. Quando vemos, estamos presos... logo logo.. estamos chorando. Como se um furacão tivesse assolado a nossa vida, ficamos estarrecidos e sem palavras. Temos mesmo que ter muito cuidado, mas acima de tudo, saber identificar um sociopata. Esse tipo de pessoa fria e incapaz de amar, não é facilmente identificável. Veja:</div>
</div>
<div class="displayBlock clearfix _gxb" style="background-color: white; color: grey; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; margin-top: 15px; max-height: 400px; overflow: hidden; position: relative; zoom: 1;">
<div class="clearfix" style="zoom: 1;">
<a aria-hidden="true" class="_8o _8t lfloat" href="http://www.trilhasdaimensidao.prosaeverso.net/visualizar.php?idt=1630361&fb_action_ids=554041661282099&fb_action_types=og.recommends&fb_source=aggregation&fb_aggregation_id=288381481237582" rel="nofollow" style="color: #3b5998; cursor: pointer; display: block; float: left; margin-right: 10px; text-decoration: initial;" tabindex="-1" target="_blank"><div class="imageContainer" style="height: 90px; overflow: hidden; width: 90px;">
<img alt="" class="innerImage img" src="https://fbexternal-a.akamaihd.net/safe_image.php?d=AQDWW02ZKidmmddB&w=100&h=100&url=http%3A%2F%2Fstatic.recantodasletras.com.br%2Fusers%2F33333%2Ffotos%2F325454.jpg&crop" style="border: 0px; display: block; width: 90px;" /></div>
</a><div class="_8m _42ef" style="overflow: hidden;">
<div class="_6a" style="display: inline-block;">
<div class="_6a _6b" style="display: inline-block; height: 90px; vertical-align: middle;">
</div>
<div class="_6a _6b" style="display: inline-block; vertical-align: middle;">
<div class="title_block fwb" style="font-weight: bold; margin-bottom: 3px;">
<a class="title long" href="http://www.trilhasdaimensidao.prosaeverso.net/visualizar.php?idt=1630361&fb_action_ids=554041661282099&fb_action_types=og.recommends&fb_source=aggregation&fb_aggregation_id=288381481237582" rel="nofollow" style="color: #3b5998; cursor: pointer; text-decoration: initial;" target="_blank">Sociopatia - Um predador ao seu lado - Giselle Sato</a></div>
<a class="uiLinkSubtle" href="http://www.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fwww.trilhasdaimensidao.prosaeverso.net%2Fvisualizar.php%3Fidt%3D1630361%26fb_action_ids%3D554041661282099%26fb_action_types%3Dog.recommends%26fb_source%3Daggregation%26fb_aggregation_id%3D288381481237582&h=9AQEXo571&s=1" rel="nofollow" style="color: grey; cursor: pointer; text-decoration: initial;" target="_blank">www.trilhasdaimensidao.prosaeverso.net</a></div>
</div>
</div>
</div>
</div>
<br />
<br />Christiane SSilvahttp://www.blogger.com/profile/08956716278781963761noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4599617922418595590.post-39927866912137867472010-11-22T15:38:00.000-08:002010-11-22T16:23:26.714-08:00Aneurisma aórtico - Uma bomba de tempo...<span style="font-weight: bold;">Definição:</span> Dilatação patológica que envolve as três camadas da aorta, seja no segmento torácico ou no abdominal.<br /><span style="font-weight: bold;">Etiologia:</span> Quando o aneurisma afeta toda a circunferência do vaso ele é dito fusiforme, e quando afeta apenas um determinado segmento da circunferência, diz-se que é sacular. Sua etiologia está intimamente associada à aterosclerose, no entanto pode estar associado ou ser decorrente de outras patologias, como hipertensão, doenças infecciosas (tuberculose e sífilis), doenças do colágeno (Marfan), vasculites (Takayasu), trauma etc. O aneurisma de aorta torácica ascendente geralmente é causado por necrose cística da camada média, enquanto a aterosclerose é a causa mais comum de todos os demais segmentos.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Diagnóstico Clínico:</span><br />Os aneurismas aórticos costumam ser ASSINTOMÁTICOS, e por isso é enorme o risco de morte súbita. As manifestações estão relacionadas ao crescimento do aneurisma e a como ele afeta estruturas adjacentes.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Aneurisma de aorta torácica:</span><br />• dor torácica;<br />• dispnéia;<br />• tosse;<br />• rouquidão;<br />• disfagia;<br />• insuficiência cardíaca (devido à insuficiência aórtica);<br />• congestão de cabeça, pescoço e membros superiores (compressão da veia cava superior).<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Aneurisma de aorta abdominal:</span><br />• dor abdominal;<br />• dor lombar;<br />• pulsação abdominal;<br />• hematêmese (presença de sangue nas fezes)<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Diagnóstico Diferencial:</span><br />A tomografia e a ressonância magnética são exames sensíveis e pouco invasivos para o diagnóstico dos aneurismas. Nos pacientes que serão submetidos à cirurgia é necessária a realização de aortografia. No aneurisma de aorta abdominal devemos contar ainda com a ultra-sonografia (eco-doppler), que é muito valiosa para acompanhar o tamanho do aneurisma de forma seriada, com baixo custo e pouca invasividade.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Tratamento:</span><br />A indicação de cirurgia e de colocação de uma prótese vascular depende do tamanho e da localização do aneurisma e deve ser bastante criteriosa devido à elevada mortalidade operatória da cirurgia em si e das condições patológicas geralmente associadas, como aterosclerose, doença coronariana etc.<br />Nos aneurismas de aorta torácica ou abdominal sintomáticos a intervenção cirúrgica está sempre indicada. Nos aneurismas de aorta torácica com diâmetro maior do que 6 cm e nos aneurismas de aorta abdominal maiores do que 5 cm, ambos assintomáticos, a cirurgia também está indicada. Nos demais o tratamento é clínico com acompanhamento seriado do tamanho do aneurisma.<br />O tratamento clínico é feito com ß-bloqueador e visa diminuir a tensão na parede do vaso.<br />A maioria dos aneurismas de aorta abdominal desenvolve-se lentamente ao longo dos anos e não apresenta sintomas até que se rompa.<br />Algumas vezes o médico pode sentir uma massa pulsante ao examinar o abdômen do paciente.<br /><br />Quando os sintomas estão presentes podem incluir:<br />* Dor penetrante nas costas ou do lado do abdômen.<br />* Dor contínua no abdômen, que pode durar de horas a dias.<br />* Sensação de frio, falta de sensibilidade ou formigamento nos pés devido ao fluxo de sangue bloqueado nas pernas.<br /><br />Se o aneurisma de aorta abdominal romper, os sintomas podem incluir dor súbita e severa no abdômen inferior e costas; náusea e vômito; transpiração na pele; tontura; e batimento cardíaco rápido quando ao levantar. O sangramento interno decorrente do rompimento do aneurisma pode colocar a pessoa em choque circulatório rápidamente, sendo muito difícil conseguir estabilizar o paciente a tempo.<br /><br />Sinais e sintomas do aneurisma de aorta torácica: O aneurisma de aorta torácica pode não apresentar qualquer sintoma até que comece a vazar ou crescer. Os sinais e sintomas podem incluir:<br />* Dor no maxilar, pescoço, costas ou peito.<br />* Tosse, rouquidão e problema para respirar.<br /><span style="font-weight: bold;"></span><br /><span style="font-weight: bold;">Recomendações: </span><br />Especialistas recomendam que homens de 65 a 75 anos de idade, que já foram fumantes, façam um exame de ultrasom para procurar por aneurisma de aorta abdominal.<br />O tratamento recomendado para aneurisma de aorta é baseado no tamanho do aneurisma:<br />* Se o diâmetro da aorta for pequeno - menos de 3 centímetros - e não houver sintomas, "acompanhamento cuidadoso" e exames durante 5 a 10 anos podem ser tudo o que é preciso, de acordo com o que o médico determinar.<br />* Se a aorta tiver entre 3 e 4 cm de diâmetro, o paciente deve retornar ao médico a cada ano para ultrasom, a fim de verificar se o aneurisma cresceu.<br />* Caso a aorta esteja entre 4 e 4,5 cm, o ultrasom deve ser repetido a cada 6 meses.<br />* Se o diâmetro da aorta for maior que 5 cm, ou tiver crescido mais de 1 cm por ano, a cirurgia deve ser considerada o mais rápido possível.<br /><br />Pequenos esforços físicos são contra-indicados pois podem levar ao rompimento do aneurisma (por exemplo: agachamentos, esforços físicos isométricos ao levantar pesos, subir escadas... até um esforço maior ao evacuar, com oclusão reflexa da glote promovendo a Manobra de Valsalva, com aumento da pressão intra-torácica)<br /><br />http://www.youtube.com/watch?v=khNjMUnZWRY<br />Leituras complementares:<br />Fisiopatologia - Smith & Thier - Editora Interamericana<br />Tratado de Medicina Interna - CECIL<br />www. medcentermedscape.com.br<br />www.cetrus.com.br/artigos-cientificos/aneurisma-de-aorta-abdminalChristiane SSilvahttp://www.blogger.com/profile/08956716278781963761noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4599617922418595590.post-54071945078704032692010-10-19T09:29:00.000-07:002010-10-19T09:30:19.684-07:00São Carlos recebe físico premiado com Nobel<span class="Apple-style-span" style="border-collapse: separate; color: rgb(0, 0, 0); font-family: 'Times New Roman'; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px; font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana; font-size: 11px; text-align: left;"><p class="chamada" style="font-size: 12px; color: rgb(0, 0, 0);"><em>Conferência acontecerá durante a 1ª Escola Avançada de Spintrônica e Computação Quântica, organizada pela UFSCar e pela USP</em></p><div class="noticia"><p style="font-size: 12px ! important; color: rgb(0, 0, 0); margin-bottom: 10px ! important; line-height: 16px;">De 1º a 5 de novembro, São Carlos receberá a Primeira Escola Avançada de Spintrônica e Computação Quântica, evento organizado em parceria entre o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e o Departamento de Física da UFSCar. O objetivo da Escola - que está entre os sete projetos aprovados na primeira chamada do programa "Escola São Paulo de Ciência Avançada", da<span class="Apple-converted-space"> </span><strong style="font-size: 12px ! important;">Fapesp</strong><span class="Apple-converted-space"> </span>- é promover a interação entre pós-graduandos e jovens doutores de outros países e, também, regiões brasileiras, com pesquisadores de São Carlos e líderes internacionais nessa área de pesquisa.</p><p style="font-size: 12px ! important; color: rgb(0, 0, 0); margin-bottom: 10px ! important; line-height: 16px;">Dentre os conferencistas convidados para a Escola está Peter Grünberg, pesquisador alemão que recebeu o Prêmio Nobel de Física em 2007, juntamente com o francês Albert Fert. Grünberg foi agraciado com o Nobel por sua descoberta do fenômeno da magnetorresistência gigante, que revolucionou os setores de informação e comunicação, permitindo aplicações, por exemplo, no aumento significativo da quantidade de informações que podem ser armazenadas nos discos rígidos dos computadores.</p><p style="font-size: 12px ! important; color: rgb(0, 0, 0); margin-bottom: 10px ! important; line-height: 16px;">A Escola terá, além das conferências, sessões de pôsteres em que os participantes selecionados poderão apresentar e discutir suas pesquisas com os demais estudantes e, principalmente, com os maiores especialistas mundiais na área. Serão selecionados, dentre os inscritos, 50 participantes brasileiros e 50 de outros países.</p><p style="font-size: 12px ! important; color: rgb(0, 0, 0); margin-bottom: 10px ! important; line-height: 16px;">O programa "Escola São Paulo de Ciência Avançada" fez sua primeira chamada de projetos em outubro de 2009, com o objetivo de fomentar cursos de curta duração em temas avançados de Ciência e Tecnologia. O objetivo é trazer ao Estado de São Paulo jovens estudantes - no final da graduação e pós-graduandos - e pós-doutorandos de outros países e, também, de outras regiões brasileiras, estimulando assim sua interação com estudantes e pesquisadores paulistas. Com isso, a Fapesp visa atrair talentos para o Estado e, também, dar visibilidade internacional à pesquisa desenvolvida em São Paulo. Além dos sete projetos aprovados na primeira chamada, já estão previstas outras sete Escolas Avançadas, aprovadas em chamada publicada em abril de 2010.</p><p style="font-size: 12px ! important; color: rgb(0, 0, 0); margin-bottom: 10px ! important; line-height: 16px;">O comitê organizador da Primeira Escola Avançada de Spintrônica é formado por José Carlos Egues, do IFSC, que preside o evento; Adilson J. A. de Oliveira e Yara G. Gobato, da UFSCar; Guilherme M. Sipahi e Esmerindo Bernardes, da USP. O site da Escola é www.spin2010.ifsc.usp.br</p></div><p style="font-size: 12px; color: rgb(0, 0, 0);"><b>Fonte:</b><span class="Apple-converted-space"> </span><a href="http://www.correioweb.com.br/euestudante/noticias.php?id=14611" rel="nofollow" style="color: rgb(40, 85, 142); text-decoration: none;">http://www.correioweb.com.br/euestudante/noticias.php?id=14611</a></p></span></span>Christiane SSilvahttp://www.blogger.com/profile/08956716278781963761noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4599617922418595590.post-32217689170095861582010-07-09T15:34:00.000-07:002010-07-10T04:49:59.976-07:00SOLIDÃO E TOC ( Transtorno Obsessivo Compulsivo)Algumas pessoas simplesmente <span style="font-weight: bold;">não conseguem</span> se relacionar bem com outras pessoas, sem motivos aparentes, sem crises de agressividade por exemplo.<br />Isto afeta as relações de trabalho, relações familiares, mas PRINCIPALMENTE, são fatores que impedem a criação de novos laços, como amigos novos, namorados....<br />Milhões de pessoas podem estar solitárias devido ao constrangimento que este transtorno causa, ou pela recorrência de pensamentos que impedem a pessoa de confiar no parceiro, à vergonha, ou mesmo incompreensão dos motivos, inclusive por parte da pessoa afetada por este mal.<br />Isolam-se... permanecem solteiras... enfim... SOFREM !!! E nem sequer sabem que possuem tal transtorno...<br /><span style="font-weight: bold;">O Transtorno Obsessivo-Compulsivo</span>, mais conhecido como TOC, pode ser considerado um dos transtornos psicológicos mais difíceis de serem explicados, devido a sua complexidade.<br />A facilidade em confundir os sintomas com <span style="font-weight: bold;">manias e superstições</span> e a falta de conhecimento do portador sobre a doença, torna seu diagnóstico extremamente complicado de ser definido.<br />Um dos principais motivos que levam a população em geral ao pouco conhecimento sobre o TOC é a falta de informações divulgadas pela imprensa. Esta teria um papel fundamental na proliferação de tais informações, devido ao seu poder de alcance e de persuasão.<br />No entanto, poucos veículos de comunicação abrem espaço para que as dúvidas sobre o transtorno sejam esclarecidas ou para que os portadores tenham a oportunidade de compartilhar suas experiências.<br />A falta de informações sobre o TOC, que resulta no escasso conhecimento por parte da sociedade, faz com que o portador tenha receio de se expor, dificultando suas relações interpessoais. O medo de ser incompreendido ao exercer uma compulsão ou no momento de falar sobre suas obsessões com alguém leva o paciente, inclusive, a resistir ao tratamento médico.<br /><span style="font-weight: bold;">CARACTERÍSTICAS DO TOC</span>:<br />O transtorno obsessivo compulsivo é caracterizado por imagens mentais, pensamentos, vontades ou impulsos que invadem a consciência involuntariamente. A maioria dos casos de TOC aparece na vida adulta, porém hoje se sabe que pode ter início a partir dos seis anos de idade. A dinâmica familiar exerce um papel considerável no aparecimento e na evolução deste distúrbio, uma vez que influencia diretamente o desenvolvimente da criança. Desta forma, é importante ficar atento à forma como cada família lida com os problemas do dia-a-dia e de ser relacionar.<br />Os impulsos, as imagens e os pensamentos que invadem a consciência da criança são muito difíceis de serem identificados, pois nesta faixa etária é comum que todas as crianças tenham pensamentos mágicos e fantásticos (como evitar pisar na sombra, contar os passos, etc). Em contrapartida, para identificar a ansiedade que as obsessões causam, há as compulsões que são compreendidas como regras ou rituais que a criança desenvolve para buscar alívio ou prevenir pensamentos obsessivos. Em casos extremos o comportamento da criança pode ser completamente escravizado por estes pensamentos.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">OBSESSÕES</span><br />1. •Pensamentos e preocupações com sujeira, germes;<br />2. •Medo de algo terrível acontecer a si mesmo, ou alguém amado: fogo, morte, doença;<br />3. •Pensamentos sobre simetria, ordem, exatidão, perfeccionismo extremo;(receber um beijo em uma face e exigir que a outra face seja beijada...)<br />4. •Escrupulosidade excessiva, obsessões religiosas;<br />5. •Preocupação em perder secreção do corpo, urina, saliva;<br />6. •Pensamentos sobre números de sorte ou azar;<br />7. •Medo de ter impulsos de agressividade, algo proibido, impulsos sexuais;<br />8. •Medo de ferir os outros ou a si próprio;<br />9. •Sons, palavras ou músicas intrusas que “não saem da cabeça".<br /><br /><span style="font-weight: bold;">COMPULSÕES</span><br />1. •Lavar repetidas vezes as mãos, escovar os dentes, tomar banhos;<br />2. •Rituais de repetição como abrir e fechar a porta, descer escadas;<br />3. •Checar portas, travas, tarefas, luzes;<br />4. •Diferentes rituais (manias) de escrever, falar, se movimentar;<br />5. •Rituais para se livrar de contaminantes;<br />6. •Ter que tocar as coisas; ter que ajeitar sempre algum objeto, ter que fazer tudo com simetria e bilateralidade.<br />7. •Medidas preventivas para não machucar ninguém;<br />8. •Arranjar as coisas, colocar em certa ordem, observar extremadamente detalhes de posições de objetos e controlar assim se foram tocados por outras pessoas;<br />9. •Contar e recontar;<br />10. •Empilhar ou colecionar;<br />11. •Rituais de limpar ou organizar a casa ou objetos. Ao ser interrompido, ter que começar tudo de novo.<br /><br /><span style="font-size:130%;"><span style="font-weight: bold;">Prováveis Causas, ou Gatilhos:</span> Na infância é normal que o transtorno obsessivo-compulsivo apareça associado ao transtorno de ansiedade de separação. O que agrava ainda mais o quadro, pois por medo de ser rejeitada e 'não amada', a pessoa evita mostrar os sintomas, falar sobre eles ou mesmo se expor a situações que o obriguem a realizar seus rituais, a pessoa se isola e não consegue muitas vezes, entregar-se à amizade, e consequentemente ao amor, por vergonha, desconfiança, ou medo de perder o controle da situação.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Tratamento </span><br />Quanto mais cedo forem identificados os sintomas, mais precocemente o transtorno será detectado e mais favorável será o prognóstico.<br />O tratamento consiste em uma avaliação detalhada feita por um profissional especializado, psicoterapia cognitivo-comportamental, podendo ou não ser prescrito medicamento específico.<br />Uma boa relação entre o paciente, a família, e o profissional é de suma importância para o sucesso do tratamento, pois ela precisa sentir-se à vontade para se expressar sobre os pensamentos e compulsões.<br />A avaliação corresponde a entrevistas individuais com a criança ou adolescente, com seus responsáveis e uma com toda a família reunida. É necessário compreender como funciona a dinâmica familiar, uma vez que a família pode estar interferindo, mesmo que involuntariamente, no aparecimento e desenvolvimento dos sintomas.<br />A orientação e a informação para todos os que convivem com o paciente de forma significativa são fundamentais para a que a evolução do quadro seja favorável.<br /><br />(apenas uma resenha, com a intenção de divulgar, e talvez melhorar a vida de algumas pessoas...)Christiane SSilvahttp://www.blogger.com/profile/08956716278781963761noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-4599617922418595590.post-75929407173282073862010-06-25T16:49:00.000-07:002010-06-25T16:53:25.135-07:00CERATOCONE - ALGUMAS CONSIDERAÇÕES1. Introdução<br />Ceratocone é caracterizado pelo afinamento pericentral da córnea, mais freqüentemente inferotemporalmente, resultando num astigmatismo irregular e alta miopia, a princípio de difícil diagnóstico. Não há predileção racial. O ceratocone geralmente se apresenta na segunda ou terceira década de vida. A progressão do ceratocone varia. Em alguns pacientes, ele evolui por um período de vários anos e em outros permanece estacionado. O ceratocone tem sido associado com Síndrome de Down, doenças atópicas e degeneração tapetorretiniana.<br />2. Etiologia<br />A etiologia do ceratocone não foi determinada. Há, porém, uma associação da doença com atopia. O epitélio do paciente com ceratocone tem uma redução dos níveis inibidores da proteinase alfa -1 e aumento das enzimas dos lizossomas. Coçar com força e vigorosamente os olhos é associado à pacientes com ceratocone, mas seu papel no desenvolvimento ou progressão da doença não é comprovado. Alguns estudos observaram uma prevalência familiar de menor do que 5% a 20%. Herança autossômica recessiva ou autossômica dominante com penetrância variável ou incompleta tem sido descrita. Dor severa está associada ao desenvolvimento de edema corneano pelo rompimento da membrana de Descemet (hidropsia corneana), que ocorre em 3% dos pacientes com ceratocone.<br />3. Achados ao exame<br />O exame do paciente com suspeita de ceratocone começa pela pele, observando se há doença atópica. Há distorção da pálpebra inferior pela córnea com a infradução do olho (sinal de Munson). O exame com lâmpada de fenda pode revelar linha na base do cone (anel de Fleischer), melhor observado com iluminação verde. O afinamento da córnea com pregas no endotélio (estrias de Vogt) pode ser observado. Nervos corneanos proeminentes podem ser observados em alguns pacientes. Cicatriz corneana apical pode ser observada após episódio de hidropsia ou pelo uso de lentes de contato. O astigmatismo irregular pode ser confirmado observando-se o reflexo corneano, com miras irregulares, ceratometria corneana elevada ou na topografia. O diagnóstico sem os achados clássicos na lâmpada de fenda pode ser mais difícil. Aumento da curvatura central corneana maior do que 52 dioptrias, assimetria marcante da curvatura central corneana entre os dois olhos e elevação significativa da córnea inferior comparada com a superior 3mm da córnea central são associadas a ceratocone.<br />4. Conduta<br />A conduta para correção do ceratocone começa primeiro com uso de óculos, depois lentes de contato (lentes rígidas gas permeáveis ou lentes piggyback) e finalmente a ceratoplastia penetrante para os pacientes que não conseguem obter boa acuidade visual com lentes de contato. Apesar do transplante ter bom prognóstico melhorando a acuidade visual, mais da metade dos pacientes necessitarão ainda de lentes de contato.<br />5. Tratamento<br />O tratamento da hidropsia corneana requer agentes hipertônicos, esteróides tópicos, e/ou lentes de contato terapêuticas. As complicações da hidropsia aguda são relativamente raras e a ceratoplastia penetrante, cirurgia tipo LASIK ("laser-assisted in situ keratomileusis"), devido a hidropsia, não é indicada. A avaliação pré-operatória dos candidatos para cirurgia refrativa com a ceratoscopia computadorizada é essencial. E, com o aumento da procura de pacientes para cirurgia refrativa, aumentou o número de ceratocone diagnosticados. O ceratocone clínico é uma contra-indicação absoluta para a realização do LASIK e a forma incipiente é uma contra-indicação relativa, pois os resultados são menos previsíveis e a ablação do estroma pode levar a uma instabilidade corneana. <span style="font-style:italic;"><span style="font-style:italic;">(Dra. Nina Benchimol in Medcenter Review- 2009</span>)</span><br />Bibliografia<br />1) Lee, D. A. , Clinical guide to comprehensive ophthalmology. Cap 7. Cornea and external disease. Wu W., Ariasu R.G.<br />2) Machat, J. J., Slade G. S., Probst, E. L., The art of LASIK. Cap12. Preoperative Lasik evaluation. Machat, J.Christiane SSilvahttp://www.blogger.com/profile/08956716278781963761noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4599617922418595590.post-76443536206775365452010-06-10T15:20:00.000-07:002010-06-11T16:00:44.900-07:00Aprendizado - A Responsabilidade de cada um em desenvolver habilidades e competênciasAprender não significa apenas memorizar....<br />É preciso estar disposto a desenvolver, a evoluir.<br />Isto requer MOTIVAÇÃO<br />Motivação por parte do aluno, motivação por parte do professor....<br />Por parte do aluno o "querer aprender"... existem motivos que despertam tal interesse....<br />Por parte do professor... "descobrir os motivos desse aprendizado": a aplicação real das habilidades e competências a serem desenvolvidas!<br />Ambos são responsáveis pela evolução pessoal<br />A construção dos saberes é uma cumplicidade, uma paixão, uma conquista diária.<br />Memorizar é uma ação mecânica.<br />Aprender, absorver, é uma disposição à mudança de comportamentos.<br />Só modificamos nossas atitudes quando compreendemos, quando percebemos, quando acreditamos que estamos evoluindo para um caminho melhor... para a excelência.<br />Livros nos trazem informações, laboratórios nos trazem experiência.<br />A relação professor-aluno vai além desses dois aspectos....<br />Envolve questionamento, espírito crítico, humildade de ambas as partes, vocação!<br />Querer ser, querer realizar, buscar o melhor....<br />Essa construção modifica professor e aluno....<br />Alguns trabalhos têm se preocupado com essa questão, e hoje venho ressaltar uma publicação de um colega Biomédico<br />Vale a pena conferir ao menos o resumo, e vale muito a pena refletir sobre isto....... .<br /><br /><span style="font-style: italic; font-weight: bold;font-size:130%;" >Crítica à “Concepção Bancária da Educação” Embasada na Neurociência Cognitiva</span><br />Rafael Peres dos Santos1; Rafael Fernandes Barros1; Fábio Augusto Furlan2; Angelina Batista3; Alfredo Pereira Junior3<br /><span style="font-style: italic;">Resumo </span><br />Em livro publicado em 1970, Paulo Freire descrevia e criticava a “Concepção Bancária da Educação”. Quarenta anos depois, entendemos que esta crítica seria adequada para se analisar o ensino superior brasileiro. Neste trabalho, mostramos que a “Concepção Bancária” criticada por Freire conflita com conceitos elaborados no contexto da Neurociência Cognitiva,a respeito dos métodos de aprendizagem e dos respectivos processos cerebrais que lhes dão suporte. Os tipos mais relevantes de aprendizagem que ocorrem na escola envolvem a experiência consciente,quando os sujeitos vivenciam certas atividades e/ou conteúdos cognitivos.<br />Contudo,na fase de recuperação da memória, há uma distinção nítida entre, por um lado, as memórias declarativas, semânticas ou episódicas, que dependem criticamente da consciência, e as memórias procedimentais, que são recuperadas de modo automático. Os requisitos para a aquisição de ambas também variam: memórias recuperadas conscientemente dependem do entendimento ou compreensão de um conteúdo cognitivo (o que demanda que haja motivação para aprender), enquanto as memórias recuperadas automaticamente dependem basicamente do processo de repetição das experiências."..." Neste sentido, reafirmamos a crítica feita por Freire e, assim como ele, procuramos alternativas que contribuam para que os alunos assumam, junto com o professor, a co-responsabilidade por sua formação. "...<br /><span style="font-weight: bold;">Vale citar</span>:<br /><span style="font-style: italic;">Comentários:</span><br />..." Talvez um caminho de mudança pudesse ser um pouco mais de liberdade para aprender, começando pela modificação da estrutura curricular dos cursos"... "Permanece, entretanto, uma questão relativa às metas do ensino superior... Se a organização da universidade... não está voltada para a formação de cidadãos críticos e pesquisadores criativos, qual seria então sua finalidade social?"..." Mencionamos, apenas, a hipótese levantada por Chinali (1992), de que a universidade (...) estaria estruturada em um modelo “credencialista”, centrado em rituais necessários para a obtenção do diploma, o qual teria a função de angariar privilégios para seus portadores no “mercado de trabalho”. Desta forma,o Estado e o país estariam perdendo a oportunidade de formar lideranças científicas, tecnológicas, intelectuais e/ou artísticas, capazes de promover transformações no sentido de um maior e melhor desenvolvimento humano-social, para investir na formação de “mão-de-obra qualificada”, destinada a reproduzir as estruturas econômico-sociais vigentes. "...<br /><span style="font-weight: bold;" class="G1hh09x9BAC">Simbio-Logias: Revista Eletrônica de Educação, Filosofia e Nutrição ISSN 1983-3253 Revista volume 2, número 1, 2009.</span><br /><span style="font-size:78%;">1 Rafael Peres dos Santos;Rafael Fernandes Barros : Graduação em Ciências Biológicas/Modalidade Médica – Instituto de Biociências – Universidade Estadual Paulista (UNESP) – Campus de Botucatu e-mail: rafalmir@msn.com..<br />2 Fábio Augusto Furlan: Faculdade de Medicina e Enfermagem – Universidade de Marília (UNIMAR)<br />3 Angelina Batista; Alfredo Pereira Junior(orientador) - Docentes do Departamento de Educação - Instituto de Biociências – Universidade Estadual Paulista (UNESP) – Campus de Botucatu.</span>Christiane SSilvahttp://www.blogger.com/profile/08956716278781963761noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4599617922418595590.post-36743434177645664662010-05-19T19:15:00.000-07:002010-05-19T19:22:53.830-07:00Contagem de linfócitos prediz sobrevida após a recidiva do linfoma difuso de células B grandes<span class="autor"></span><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">A contagem absoluta de linfócitos no sangue periférico (ALC) na época da primeira recidiva do linfoma difuso de células B grandes (DLBCL) é um preditor de sobrevida, de acordo com um estudo retrospectivo realizado por pesquisadores na Clínica Mayo, em Rochester, Minnesota. </span><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;"><br />Embora trabalhos anteriores tenham estabelecido que a ALC no momento do diagnóstico é um preditor independente de sobrevida em pacientes com DLBCL, este estudo é supostamente o primeiro a relacionar a ALC na primeira recidiva (ALC-R) ao prognóstico na primeira recidiva do DLBCL.<br /></span><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">“A ALC-R é um teste simples, padronizado e de custo acessível que qualquer clínico pode utilizar para determinar quais pacientes com DLBCL recidivante se beneficiarão com um novo tratamento”, o Dr. Luis F. Porrata contou à Reuters Health.</span><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;"><br />Os pesquisadores revisaram os registros de 97 pacientes que foram diagnosticados na Mayo com uma primeira recidiva do DLBCL entre Fevereiro de 1987 e Março de 2006. A idade média na primeira recidiva foi de 65 anos, e o acompanhamento médio da primeira recidiva foi de 14,6 meses, de acordo com o relatório na edição de Fevereiro do <i>American Journal of Hematology</i>.</span><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;"><br /></span><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;">Os pacientes foram separados retrospectivamente em dois grupos: aqueles com ALC-R de 1.000.000.000/L (60) e aqueles com uma ALC-R mais baixa (37).</span><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;"><br />Tanto a sobrevida global quanto a sobrevida livre de progressão foram significativamente maiores nos pacientes com uma ALC-R mais alta.Especificamente, aqueles com uma ALC-R mais alta tiveram uma taxa global de sobrevida de 5 anos de 39%, <i>versus</i> 14% naqueles com uma ALC-R mais baixa. A taxa de sobrevida livre de progressão de 5 anos foi de 21% no grupo com ALC-R mais alta, contra 8% no outro grupo.Cinqüenta e um dos 97 pacientes na coorte submeteram-se ao transplante autólogo de células-tronco como terapia de segunda linha, e outros 46 se submeteram à nova quimioterapia. Em ambos os grupos, as sobrevidas média global e livre de progressão foram significativamente mais longas nos pacientes com uma ALC-R mais alta do que naqueles com uma ALC-R mais baixa.</span><span style="font-family:Verdana;font-size:85%;"><br />Em geral, concluem os pesquisadores, estes resultados sugerem que “a imunidade do hospedeiro é uma variável importante que prediz a sobrevida na primeira recidiva do DLBCL”.</span><br /><div class="barra_beje"><br />Am J Hematol 2009;84:93-97 <span class="autor">Autor: Scott Baltic<br /><br /><span style="font-weight: bold;"> -A título de nota, quero ressaltar a importância de provas diagnósticas bem feitas na série branca e vermelha assim como na caracterização e identificação de tais células. </span><br /><span style="font-weight: bold;">O linfoma é uma doença silenciosa e indolor, apresenta diferentes tipos e portanto diferentes abordagens quimioterápicas, e vêm ceifando a vida de muitos jovens., dado o terrível prognóstico quando não tratado a tempo.</span><br /></span></div>Christiane SSilvahttp://www.blogger.com/profile/08956716278781963761noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4599617922418595590.post-53482893180251598012010-04-19T20:52:00.001-07:002010-04-19T22:22:06.636-07:00A Erupção do Vulcão na Islândia e os riscos de Silicose - Será???Estive pensando estes dias a respeito da gigantesca nuvem de fuligem de minerais e sílica lançados na atomsfera, pela erupção do Vulcão na Islândia...<br />O Espaço aéreo Internacional sofreu fortes consequencias, com a justificativa de que as partículas poderiam causar danos terríveis às turbinas dos aviões....<br />Só se destacam as notícias sobre o caos aéreo e os prejuízos na Economia, devido aos cancelamentos dos vôos.<br />No entanto....... Não vi destaque algum a um outro aspecto, e sem dúvida, não menos importante!<br />Como profissional de saúde, passei a refletir... se tamanho dano pode ser causado a uma turbina, a ponto de serem cancelados os vôos.... Imagine o que pode causar <span style="font-weight: bold;">aos pulmões </span>do frágil Ser Humano!!<br />Pensei nas doenças ocupacionais dos mineradores - a Silicose e o quanto seu prognóstico é cruel. Neste caso, porém, um fenômeno da natureza que só se repete a cada 200 anos pode ser devastador para a saúde a longo prazo.<br />Quantas pessoas serão atingidas por esse fenômeno e terão sua saúde afetada, e em que grau de periculosidade? Quais os países que serão atingidos por essa nuvem mortífera?<br />Imagine que até o Canadá já está recebendo toda essa fuligem....<br />Pensou-se na "saúde" das turbinas, mas quem será que se preocupou com a saúde dos pulmões das pessoas?<br />Que medidas preventivas tomar neste momento (por simples que seja, uso de máscaras)??<br />E quais as medidas para acolher pessoas acometidas por doenças resultantes dessa revolta da natureza?<br />Quem estaria se preocupando com isso, se os resultados só serão perceptíveis a médio e longo prazo???<br /><br />Dois artigos me chamaram a atenção e compartilho com vocês, para refletir, e quem sabe, debater:<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Partículas das cinzas podem afetar os pulmões</span><br />Por ser um fenômeno extremamente imprevisível, a erupção do vulcão da geleira de Eyjafjallajokull, na Islândia, continuará por tempo indeterminado. Caso a nuvem baixe, a saúde das pessoas poderá ser afetada, de acordo com Sérgio Brandolise Citroni, geólogo e professor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.<br />A sílica, parte sólida da poeira vulcânica, em combinação com a umidade do ar, cria pequenos grãos que, se inalados, podem causar silicose. A doença, em sua forma aguda, provoca redução da capacidade pulmonar e, em consequência, reduz a oxigenação sanguínea.<br />A Organização Mundial de Saúde (OMS) está avaliando os riscos à saúde nas regiões afetadas pela nuvem de cinzas. Segundo Maria Neira, diretora de Saúde Pública da OMS, 25% das partículas da nuvem medem menos de 10 mícrons, podendo “penetrar nos pulmões”.<br />A agricultura e a água na Islândia tambem poderão ser afetados pela redução da insolação, com reflexos na produção de alimentos. Outro temor é o favorecimento do efeito estufa.<br />De acordo com o geólogo, há o risco de que a atividade deste vulcão provoque uma erupção em outro vulcão adormecido, localizado bem próximo da geleira de Eyjafjallajokull.<br />– Mas não é possível confirmar que isto vá ocorrer, já que estes fenômenos são extremamente irregulares –<br /><span style="font-size:85%;">Fonte: Jornal do Brasil<br />por Evelyn Soares<br />http://jbonline.terra.com.br/pextra/2010/04/16/e16044812.asp</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Silicose</span><br />"A silicose é a mais antiga, mais grave e mais prevalente das doenças pulmonares relacionadas à inalação de poeiras minerais, confirmando a sua importância na lista das pneumoconioses. A descrição da doença já foi relatada há muitos séculos.<br />É uma doença pulmonar crônica e incurável, com uma evolução progressiva e irreversível que pode determinar incapacidade para o trabalho, invalidez, aumento da suscetibilidade à tuberculose e, com freqüência, ter relação com a causa de óbito do paciente afetado. É uma fibrose pulmonar nodular causada pela inalação de poeiras contendo partículas finas de sílica livre cristalina que leva de meses a décadas para se manifestar.<br />A Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC) da OMS considera a sílica livre cristalina inalada como um cancerígeno do Grupo 1 (em situações experimentais e em humanos).<br />Apesar de muito que se conhece sobre esta doença ocupacional, perfeitamente prevenível, ainda no século XXI a silicose continua a matar trabalhadores em todo o mundo. Milhares de novos casos são diagnosticados a cada ano em várias partes do mundo com predominância nos países em desenvolvimento onde as atividades que envolvem a exposição à sílica são muito freqüentes, destacando que em países desenvolvidos as pneumoconioses estão em franco declínio.<br />No Brasil a identificação de casos novos é epidêmica e a silicose é considerada a principal doença ocupacional pulmonar, devido ao elevado número de trabalhadores expostos à sílica e infelizmente não há uma estatística exata sobre os casos de doentes. É responsável pela invalidez e morte de inúmeros trabalhadores em diversas atividades.<br />A doença que pode ser evitável, tem importância na agenda de organismos internacionais relacionados à saúde e ao trabalho, como Organização Internacional do Trabalho- OIT e Organização Mundial da Saúde - OMS, que em 1995 lançaram um programa conjunto de eliminação global da silicose, com a ambiciosa intenção de diminuir drasticamente a sua prevalência em âmbito mundial. Este programa visa, essencialmente, a aplicação dos conhecimentos acumulados nas últimas décadas em ações de prevenção primária da doença e busca promover a colaboração dos países membros para estabelecerem medidas e programas que levem a eliminação dessa doença até 2030"....<br />..."O risco de adquirir silicose depende basicamente de três fatores: concentração de poeira respirável, porcentagem de sílica livre e cristalina na poeira e a duração da exposição.<br />As poeiras respiráveis são freqüentemente invisíveis a olho nu e são tão leves que podem permanecer no ar por período longo de tempo. Essas poeiras podem também atravessar grandes distâncias, em suspensão no ar, e afetar trabalhadores que aparentemente não correm risco.<br />A poeira de sílica é desprendida quando se executa operações, tais como: cortar, serrar, polir, moer, esmagar, ou qualquer outra forma de subdivisão de materiais que contenham sílica livre e cristalina, como areia, concreto, certos minérios e rochas, jateamento de areia e transferência ou manejo de certos materiais em forma de pó."...<br />(<span style=";font-family:Verdana,Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:78%;" >Fonte: Dra. Shirley de Campos<br />http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/3957)<br /><br /></span><span style="font-weight: bold; font-family: verdana;font-family:verdana;font-size:100%;" >Sinais e sintomas:</span><span style="font-family: verdana;font-size:100%;" ><br /></span><span style=";font-family:Verdana,Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:78%;" ><span style="font-family: verdana;font-family:verdana;font-size:100%;" >"Nas fases iniciais a silicose não apresenta sintomas, daí a importância da radiografia de tórax para o diagnóstico precoce. Nas fases avançadas os sintomas são cansaço, falta de ar e tosse.A exposição ocupacional se dá por meio da <span style="font-weight: bold;">inalação</span>, pelo trabalhador, <span style="font-weight: bold;">de poeira contendo sílica livre cristalizada</span>. A respiração pode piorar aos 2 a 5 anos depois de ter deixado de trabalhar com sílica. O pulmão lesado submete o coração a um esforço excessivo e pode causar insuficiência cardíaca, a qual, por sua vez, pode evoluir para a morte. Assim, a principal forma de prevenção são as medidas de engenharia no controle da produção e dispersão das poeiras. <span style="font-weight: bold;">A </span><span style="font-weight: bold;">utilização de máscaras de proteção deve servir como complemento nessa prevenção.</span><br />Os trabalhadores expostos ao pó da sílica devem <span style="font-weight: bold;">fazer as radiografias de tórax com regularidade</span>, de modo que seja possível detectar qualquer problema o mais cedo possível. <span style="font-weight: bold;"><br />A silicose é incurável.</span> No entanto, pode-se deter a evolução da doença, interrompendo a exposição à sílica desde os primeiros sintomas."</span><br /><span style="font-size:85%;"><br /></span><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:verdana;">Leia Mais:<br />http://www.jornaldepneumologia.com.br/english/suplementos_detalhe.asp?id_cap=52</span></span><br /></span><span style=";font-family:Verdana,Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:78%;" ><br /><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:verdana;"><span style="font-size:85%;">Chamo também a atenção para um excelente texto postado por um grupo de Biomédicos Blogueiros, que traz imagens e definições sobre a silicose:<br />http://patologiana221.blogspot.com/2009/10/silicose-pulmonar.html</span><br /></span></span><br /></span><span style="font-weight: bold;">Vale ressaltar, que neste excepcional fenômeno, não se trata de doença ocupacional...mas sim da aspiração de cinzas vulcânicas, então...não há como interromper a exposição... o que fazer??????</span><br /><span style="font-weight: bold;"><br />Curiosidade:<br />sinônimo de Silicose = Pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose </span><br />nome da doença em inglês, é a maior palavra daquele idioma, com 45 letras. Ela foi cunhada por Everett M. Smith, presidente da National Puzzlers' League, para ser a mais longa palavra de língua inglesa. A intenção é descrever uma condição conhecida por silicose.<br />O portador da doença é chamado de pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, sendo esta a maior palavra da língua portuguesa, com 46 letras. Ela ganhou registro oficial pela primeira vez em 2001, no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa.Christiane SSilvahttp://www.blogger.com/profile/08956716278781963761noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4599617922418595590.post-53100697510008646472010-04-13T01:06:00.000-07:002010-04-13T01:30:17.558-07:00Novo Código de Ética Médica entra em vigor dia 13 de Abril de 2010A partir de 13 de abril de 2010, entra em vigor o sexto Código de Ética Médica reconhecido no Brasil. Revisado após mais 20 anos de vigência do Código anterior, ele traz novidades como a previsão de cuidados paliativos, o reforço à autonomia do paciente e regras para reprodução assistida e a manipulação genética. Também prevê a ampliação de seu alcance aos médicos em cargos de gestão, pesquisa e ensino. Outros temas que tiveram suas diretrizes revistas, atualizadas e ampliadas se referem à publicidade médica, ao conflito de interesses, à segunda opinião, à responsabilidade médica, ao uso do placebo e à interação dos profissionais com planos de financiamento, cartões de descontos ou consórcios.<br />Foram dois anos de trabalhos, coordenados pela Comissão Nacional de Revisão do Código de Ética Médica, que contaram com a participação ativa de diversas entidades. O objetivo comum foi construir um atento aos avanços tecnológicos e científicos, à autonomia e ao esclarecimento do paciente, além de reconhecer claramente o processo de terminalidade da vida humana. <br /> No seu processo de formulação, além de serem consideradas as mudanças sociais, jurídicas e científicas, os responsáveis pelo trabalho também analisaram os códigos de ética médica de outros países e consideraram elementos de jurisprudência, posicionamentos que já integram pareceres, decisões e resoluções da Justiça, das Comissões de Ética locais as resoluções éticas do CFM e CRMs editadas desde 1988. <br /> Isso sem contar com 2.677 contribuições enviadas por médicos e entidades de todo o país. A democracia deu a tonica do esforço, balizado pela grande participação da sociedade e dos profissionais, e confirmada por meio de uma consulta online e por três conferências nacionais sobre ética médica. A principal dela foi a plenária da IV Conferência Nacional de Ética Médica, realizada em São Paulo, no dia 29 de agosto de 2009. <br /> Neste dia, cerca de 400 delegados, entre conselheiros federais e regionais de Medicina, membros de sindicatos e sociedades de especialidades, além de representantes de várias entidades médicas, aprovaram as mudanças e colocaram fim a etapa de revisão. Ao final, produziu-se um documento amplo e atento ao exercício da Medicina brasileira no século 21. O Código de Ética Médica ora em vigor é composto por 25 princípios fundamentais do exercício da Medicina, 10 normas diceológicas, 118 normas deontológicas e quatro disposições gerais. <br /><br /><span style="font-weight: bold;"> Alguns destaques de acordo com o próprio Conselho Federal de Medicina </span>(vide portalmedico)<br /> - A autonomia tem sido um dos itens de maior destaque. Já no preâmbulo o documento diz que o médico deverá aceitar as escolhas de seus pacientes, desde que adequadas ao caso e cientificamente reconhecidas. O inciso XXI determina que, no processo de tomada de decisões profissionais, “o médico aceitará as escolhas de seus pacientes relativas aos procedimentos diagnósticos e terapêuticos”.<br /> - O novo Código reforça o caráter anti-ético da distanásia, entendida como o prolongamento artificial do processo de morte, com sofrimento do doente, sem perspectiva de cura ou melhora. Aparece aí o conceito de cuidado paliativo. O inciso XXII do Preâmbulo observa que “nas situações clínicas irreversíveis e terminais, o médico evitará a realização de procedimentos diagnósticos e terapêuticos desnecessários e propiciará aos pacientes sob sua atenção todos os cuidados paliativos apropriados”.<br /> - A terapia genética é mencionada pela primeira vez. Está proibido criar embriões com finalidades de escolha de sexo ou eugenia. Já a terapia gênica está prevista. Ela é importante porque envolve a modificação genética de células somáticas como forma de tratar doenças, apresentando grandes perspectivas de desenvolvimento. Os artigos 15 e 16 do Capítulo III, sobre Responsabilidade Profissional, tratam desse tema.<br /> - O Capítulo XIII, sobre Publicidade Médica, diz que, em anúncios profissionais, é obrigatório incluir o número de inscrição no Conselho Regional de Medicina. Os anúncios de estabelecimentos de saúde também devem constar o nome e o número de registro do diretor técnico. O tema é tratado no artigo 118.<br /> - Quando docente ou autor de publicações científicas, o médico deve declarar relações com a indústria de medicamentos, órteses, próteses, equipamentos etc. e outras que possam configurar conflitos de interesses, ainda que em potencial. A determinação é estabelecida no artigo 119 do Capítulo XII, sobre Ensino e Pesquisa Médica.<br /> - Os conceitos das Resoluções CFM 1.836/2008 e 1.939/2010 foram agora incorporados pelo Código de Ética da profissão. A primeira delas diz que é vedado ao médico o atendimento de pacientes encaminhados por empresas que anunciem ou comercializem planos de financiamento ou consórcios para procedimentos médicos. A 1.939/2010, por sua vez, proíbe a participação do médico em promoções relacionadas com o fornecimento de cupons e cartões de descontos. O artigo 72 do novo Código diz que é vedado ao médico estabelecer vínculo com empresas que anunciam ou comercializam planos de financiamento, cartões de descontos ou consórcios para procedimentos médicos.<br /> - A introdução do conceito de responsabilidade subjetiva do médico preconiza que esta não se presume, tem que ser provada para que ele possa ser penalizado – por ação ou omissão, caracterizável como imperícia, imprudência ou negligência. É o reconhecimento de que, na área médica, não se pode garantir cura ou resultados específicos para ninguém. O Parágrafo único do Art. 1º do Capítulo III sobre Responsabilidade Profissional, diz que “a responsabilidade médica é sempre pessoal e não pode ser presumida”.<br /> - O paciente tem direito a uma segunda opinião e de ser encaminhado a outro médico. É o que diz o artigo 39, que proíbe o médico “opor-se à realização de junta médica ou segunda opinião solicitada pelo paciente ou por seu representante legal”. Ao mesmo tempo, o médico não pode desrespeitar a prescrição ou o tratamento de paciente determinados por outro médico, conforme preconiza o artigo 52. A exceção é quanto houver situação de indiscutível benefício para o paciente, devendo comunicar imediatamente o fato ao médico responsável.<br /> - É proibido usar placebo em pesquisa, quando há tratamento eficaz. É o que diz o artigo 106 do capítulo XII, sobre Ensino e Pesquisa Médica, que veda ao médico “manter vínculo de qualquer natureza com pesquisas médicas, envolvendo seres humanos, que usem placebo em seus experimentos, quando houver tratamento eficaz e efetivo para a doença pesquisada.”<br /><br /> <span style="font-weight: bold;">Destaques de acordo com o jornal último segundo:</span><br /><br />1- LETRA LEGÍVEL<br />A receita e o atestado médico têm de ser legíveis e devem ter a identificação do médico<br />2-DIREITO DE ESCOLHA<br />O médico deve apresentar todas as possibilidades terapêuticas – cientificamente reconhecidas – e aceitar a escolha do paciente<br />3-CONSENTIMENTO ESCLARECIDO<br />O paciente precisa dar o consentimento a qualquer procedimento a ser realizado, salvo em caso de risco iminente de morte<br />4-ABANDONO DE PACIENTE<br />O médico não pode abandonar seu paciente<br />5-PACIENTES SEM PERSPECTIVA DE CURA<br />O médico deve evitar procedimentos desnecessários nesses pacientes. Em caso de doenças incuráveis, deve oferecer todos os cuidados paliativos disponíveis, levando sempre em conta a opção do paciente<br />6-PRONTUÁRIO MÉDICO<br />O paciente tem direito a receber a cópia do prontuário médico<br />7-SEGUNDA OPINIÃO<br />O paciente tem direito a uma segunda opinião e a ser encaminhado a outro médico<br />8-ANÚNCIOS PROFISSIONAIS<br />É obrigatório incluir o número do CRM em anúncios dessa natureza<br />9-PARTICIPAÇÃO EM PROPAGANDA<br />O médico não pode participar de propaganda<br />10-RECEITA SEM EXAME<br />O médico não pode receitar sem ver o paciente, seja por meio de veículo de comunicação ou internet<br />11-RELAÇÕES COM FARMÁCIAS<br />O médico não pode ter relação com o comércio e a farmácia<br />12-SIGILO MÉDICO<br />O sigilo médico deve ser preservado, mesmo após a morte do paciente<br />13-CONDIÇÕES DE TRABALHO<br />O médico pode recusar a exercer medicina em locais inadequados<br />14-DENÚNCIA DE TORTURA<br />O médico é obrigado a denunciar tortura, isso vale para atendimento de possíveis vítimas de violência doméstica, por exemplo<br />15-DESCONTOS E CONSÓRCIOS<br />O médico não pode estar vinculado a cartões de descontos e consórcios, em especial na área de cirurgia plástica (não pode haver discriminação na forma de atendimento a pacientes SUS, Conveniados ou particulares)<br />16-FALTA EM PLANTÃO<br />Abandonar plantão é falta grave (passivel de suspensão, demissão até fechamento da unidade de atendimento)<br />17-MANIPULAÇÃO GENÉTICA<br />O médico não pode participar de manipulação genética com finalidades de escolha de sexo ou eugenia. Já a terapia gênica está prevista.<br />18-SEXAGEM<br />A escolha do sexo do bebê é vedada na reprodução assistida<br />19-MÉTODOS CONTRACEPTIVOS<br />O paciente tem direito de decidir sobre os métodos contraceptivos que deseja usar<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Leia mais:</span><br />http://www.labconsult.com.br/dwl/cod_etica_1931.pdf -(Download do novo CEM)<br />http://www.portalmedico.org.br/novoportal/index5.asp<br />http://ultimosegundo.ig.com.br<br />RESOLUÇÃO CFM Nº 1931/2009<br />(Publicada no D.O.U. de 24 de setembro de 2009, Seção I, p. 90)Christiane SSilvahttp://www.blogger.com/profile/08956716278781963761noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4599617922418595590.post-83104662680876404312010-02-19T01:38:00.000-08:002010-02-19T23:54:41.260-08:00Pedofilia Crime Imprescritivel!!!PEDOFILIA: O perigo está mais perto do que se imagina<br />Autor: Jacson Almeida | www.gazetadejoinville.com.br/<br />"Tem que se observar quem está perto de nossos filhos". Assim alerta o psicólogo do Centro de Direitos Humanos de Joinville (CDH), Nasser Haidar Barbosa. Para ele, as pessoas que cometem esse crime quase sempre estão muito perto da família da criança, como padrasto, pai e tio. Mesmo assim, não há um perfil exato de um pedófilo<br />Antigamente muitos casos que vieram à tona foram de pessoas casadas, de classe baixa, pais separados e família desestruturada. No entanto, hoje a pedofilia está em todo o lugar e em toda classe social.<br />Nasser conta que a pedofilia é um crime muito comum. Ele atende mulheres adultas que foram abusadas quando eram crianças e hoje tem algum tipo de transtorno.<br />O psicólogo destaca que muitas vezes a criança não tem noção do perigo e sente-se culpada quando é vítima de abuso. "Nem todo mundo que sofre o abuso será um abusador, mas aqueles que abusam, quase todos foram abusados", completa.<br />Nasser, que já trabalhou no Presídio Regional de Joinville, conta que presos por esse crime eram pais de família, padrasto e adulto que mora com a mãe.<br />Ele pede para que os pais tenham cuidado com seus filhos. Para o psicólogo, muitos não controlam as atividades da criança e não estão presentes realmente no dia a dia delas.<br />A pior situação hoje é que muitas famílias "encobrem" o crime dentro de casa, ou seja, não denunciam quando, por exemplo, um pai ou um padrasto pratica o crime.<br />Você sabe com quem seu filho conversa? Como é a vida dele, o que tem ocorrido dentro de casa que o incomoda??? Se algum parente o ameaça para que silencie, ou o seduz com "presentinhos"???<br /><br />Onde denunciar<br />Com o avanço desse tipo de crime é mais fácil achar órgãos para denunciar. No site da ONG SaferNet, qualquer cidadão pode fazer a denúncia, que é encaminhada para o Ministério Público e juiz. Se houver mandado de apreensão, a Polícia Federal vai na casa do acusado verificar seu computador. Se não constar nada no momento, a máquina é apreendida para um perito analisar vestígios de imagens de pedofilia. Outros órgãos que combatem esse tipo de crime são a Interpol, a Unicef, a Unesco, o site Censura, a Polícia Federal, o Conselho Tutelar e o Ministério Público Federal.<br /><br />Sites sobre pedofilia<br /><br />www.abranet.com.br<br />www.cecria.org.br<br />www.censura.com.br<br />www.denuncie.org.br<br />www.safernet.org.br<br /><br />Dicas para os pais<br />Supervisionar, acompanhar e conversar com seu filho(a) sobre o que tem acontecido no seu dia a dia<br />Onde denunciar<br />Denunciar por telefone: Disque 100 - Disque Denúncia Nacional de Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes. Discagem gratuita em todo o território nacional.<br />Polícia: Em caso de flagrante, a polícia deve ser acionada imediatamente.<br />Conselhos Tutelares<br />Varas da Infância e Juventude<br />Delegacias de Proteção à Criança e ao Adolescente.<br />Delegacias da Mulher.<br />Pela Internet<br />www.censura.com.br<br />Centro de Defesa da Criança e do Adolescente (www.cedeca.org.br)<br />Departamento da Polícia Federal (aceita denúncia clicando em "fale conosco" ou pelo e-mail dcs.dpf.gov.br)<br />Rede Nacional de Direitos Humanos (www.rndh.gov.br)<br /> PEDOFILIA É CRIME IMPRESCRITÌVEL E INAFIANÇÁVEL MESMO QUE TENHA OCORRIDO HÀ MUITO TEMPO É POSSÌVEL DENUNCIAR E PUNIR. AS LEIS SÂO NOVAS AS ATITUDES... ANTIGAS, MAS SE CAUSARAM DANO< AINDA HÁ TEMPO DE PUNIR OS RESPONÁVEIS!!!!<br />NÃO SE OMITA!!!!Christiane SSilvahttp://www.blogger.com/profile/08956716278781963761noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4599617922418595590.post-34470608612955960602010-02-15T19:30:00.000-08:002010-02-16T06:22:38.337-08:00Regras à Prática ORTOMOLECULARÍntegra da resolução que impõe regras à prática ortomolecular<br /> <br />RESOLUÇÃO CFM Nº 1.938/2010<br />(Publicada no D.O.U. de 5 de fevereiro de 2010, seção I, p. 161)<br />Estabelece normas técnicas para regulamentar o diagnóstico e procedimentos terapêuticos da prática ortomolecular e biomolecular, obedecendo aos postulados científicos oriundos de estudos clínico-epidemiológicos.<br />O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA, no uso das atribuições conferidas pela Lei n’ 3.268, de 30 de setembro de 1957, regulamentada pelo Decreto n’ 44.045, de 19 de julho de 1958, respectiva e posteriormente alterados pela Lei nº 11.000, de 15 de dezembro de 2004, e Decreto nº 6.821, de 14 de abril de 2009;<br />CONSIDERANDO que o alvo de toda a atenção do médico é a saúde do ser humano, em benefício da qual deverá agir com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional;<br />CONSIDERANDO que ao médico cabe zelar e trabalhar pelo perfeito desempenho ético da Medicina e pelo prestígio e bom conceito da profissão;<br />CONSIDERANDO que é dever do médico guardar absoluto respeito pela saúde e vida do ser humano, sendo-lhe vedado realizar atos não consagrados nos meios acadêmicos ou ainda não aceitos pela comunidade científica;<br />CONSIDERANDO que é vedado ao médico divulgar informação sobre assunto médico de forma sensacionalista, promocional ou de conteúdo inverídico;<br />CONSIDERANDO que é vedado ao médico usar experimentalmente qualquer tipo de terapêutica ainda não liberada para uso em nosso país, sem a devida autorização dos órgãos competentes e sem o consentimento do paciente ou de seu responsável legal, devidamente informados da situação e das possíveis consequências;<br />CONSIDERANDO a crescente divulgação, entre a população, de novos métodos terapêuticos baseados no emprego de substâncias visando o equilíbrio celular, e a insuficiente comprovação científica de algumas dessas propostas;<br />CONSIDERANDO a existência de extensa literatura científica sobre radicais livres, substâncias antioxidantes e nutrição humana;<br />CONSIDERANDO a dificuldade da transposição de informações originadas de dados de experimentações realizadas em animais ou em sistemas, órgãos, tecidos e células isoladas para a prática clínica diária;<br />CONSIDERANDO os riscos potenciais de doses inadequadas de produtos terapêuticos, tais como algumas vitaminas e certos sais minerais;<br />CONSIDERANDO a necessidade de definir limites de emprego, indicações e critérios científicos para a aplicação de procedimentos associados à prática ortomolecular;<br />CONSIDERANDO o que preceituam as Resoluções nos 196/96 e 251/97, do Conselho Nacional de Saúde, que, respectivamente, contém as diretrizes e normas regulamentadoras da pesquisa envolvendo seres humanos e dispõe sobre a pesquisa com novos fármacos, medicamentos, vacinas e testes diagnósticos;<br />CONSIDERANDO o teor das Portarias nos 32, 33 e 40/98, da Secretaria de Vigilância Sanitária, que estabelecem normas para níveis de dosagens diárias de vitaminas e minerais em medicamento e a utilização diária pelo usuário;<br />CONSIDERANDO, finalmente, o decidido na sessão plenária realizada em 14 de janeiro de 2010,<br />RESOLVE:<br />Art. 1º Os termos prática ortomolecular e biomolecular, habitualmente empregados, serão considerados equivalentes quando referidos à prática clínica que visa atingir o equilíbrio entre as células e as moléculas do corpo humano.<br />Art. 2º A prática ortomolecular pressupõe o emprego de técnicas que possam avaliar quais nutrientes (vitaminas, minerais, ácidos graxos ou aminoácidos) podem, eventualmente, estar em falta ou em excesso no organismo humano.<br />Art. 3º A identificação de alguma das deficiências ou excessos mencionados só poderá ser atribuída a erro nutricional ou distúrbio da função digestiva após terem sido investigadas e tratadas as doenças de base concomitantes.<br />Art. 4º Medidas higiênicas, dietéticas e de estilo de vida não podem ser substituídas por qualquer tratamento medicamentoso, suplementos de vitaminas, de sais minerais, de ácidos graxos ou aminoácidos.<br />Art. 5º Os tratamentos da prática ortomolecular devem obedecer às comprovações embasadas por evidências clínico-epidemiológicas que indiquem efeito terapêutico benéfico;<br />Art. 6º Os tratamentos propostos pela prática ortomolecular incluem:<br />I. Correção nutricional e de hábitos de vida;<br />II. Reposição medicamentosa das deficiências de nutrientes;<br />III. Remoção de minerais, quando em excesso (ex.: ferro, cobre), ou de minerais tóxicos (ex.: chumbo, mercúrio, alumínio), agrotóxicos, pesticidas ou aditivos alimentares.<br />Art. 7º A reposição medicamentosa de comprovadas deficiências de nutrientes se fará de acordo com a existência de nexo causal entre a reposição de nutrientes e a meta terapêutica ou preventiva.<br />Art. 8º A remoção de minerais, quando em excesso, ou de minerais tóxicos, agrotóxicos, pesticidas ou aditivos alimentares se fará de acordo com os seguintes princípios:<br />I) O excesso de cada substância tóxica deverá ser considerado isoladamente;<br />II) Existência, na literatura médica, de fundamentação bioquímica e fisiológica sobre o efeito deletério do excesso da substância tóxica considerada, bem como de dados que comprovem a possibilidade de correção efetiva por meio da remoção proposta;<br />III) Além da melhoria dos parâmetros laboratoriais, deverá haver comprovação científica de utilidade clínica;<br />IV) O valor terapêutico da remoção de determinada substância tóxica deverá ser avaliado para cada tipo de distúrbio.<br />Art. 9º São destituídos de comprovação científica suficiente quanto ao benefício para o ser humano sadio ou doente, e por essa razão têm vedados o uso e divulgação no exercício da Medicina, os seguintes procedimentos da prática ortomolecular e biomolecular, diagnósticos ou terapêuticos, que empregam:<br />I) Para a prevenção primária e secundária, doses de vitaminas, proteínas, sais minerais e lipídios que não respeitem os limites de segurança (megadoses), de acordo com as normas nacionais e internacionais e os critérios adotados no art. 5º;<br />II) EDTA (ácido etilenodiaminotetracético) para remoção de metais tóxicos fora do contexto das intoxicações agudas e crônicas;<br />III) O EDTA e a procaína como terapia antienvelhecimento, anticâncer, antiarteriosclerose ou voltadas para patologias crônicas degenerativas;<br />IV) Análise do tecido capilar fora do contexto do diagnóstico de contaminação e/ou intoxicação por metais tóxicos;<br />V) Antioxidantes para melhorar o prognóstico de pacientes com doenças agudas, observadas as situações expressas no art. 5º;<br />VI) Antioxidantes que interfiram no mecanismo de ação da quimioterapia e da radioterapia no tratamento de pacientes com câncer;<br />VII) Quaisquer terapias antienvelhecimento, anticâncer, antiarteriosclerose ou voltadas para doenças crônicas degenerativas, exceto nas situações de deficiências diagnosticadas cuja reposição mostra evidências de benefícios cientificamente comprovados.<br />Art. 10 A indicação ou prescrição de medida terapêutica da prática ortomolecular ou biomolecular é de exclusiva competência e responsabilidade do médico.<br />Art. 11 O Conselho Federal de Medicina providenciará, dentro de suas atribuições legais, no prazo de dois anos, a reavaliação da metodologia científica envolvida.<br />Art. 12 Revogam-se todas as disposições em contrário, em especial a Resolução CFM nº 1.500, publicada no Diário Oficial da União, Seção I, página 169, em 3 de setembro de 1998.<br />Art. 13 Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.<br />Se o Conselho Federal de Medicina falou, tá falado. Algumas práticas ortomoleculares e biomoleculares não podem ser realizadas por não terem comprovações científicas. – Agora, a reposição de nutrientes que estejam faltando, como vitaminas, ou tirar outras substâncias nocivas, como metais pesados e pesticidas, só podem ser feitas nos parâmetros internacionais e se forem medidas e comprovadas a falta ou excesso de substância. E para essa medição não vale o famoso teste do cabelo, que todo ortomolecular pede. Este só funciona em caso de intoxicação ou contaminação por metais tóxicos. Fora isso não funciona e está proibido de ser usado.<br /><br />Fontes: <br />http://scienceblogs.com.br/rnam/2010/02/cuidado_com_a_pratica_ortomole.php<br />http://kiminda.wordpress.com/integra-da-resolucao-que-impoe-regras-a-pratica-ortomolecular<br />http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u689979.shtml<br />http://www.jornaldebrasilia.com.br/site/noticia.php?id=265434Christiane SSilvahttp://www.blogger.com/profile/08956716278781963761noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4599617922418595590.post-89395753201652705532010-01-21T01:18:00.000-08:002010-01-21T01:20:12.755-08:00DELÍRIOS DE CONSUMO<object width="480" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/ZmNzfaGxEcA&hl=pt_BR&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/ZmNzfaGxEcA&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object>Christiane SSilvahttp://www.blogger.com/profile/08956716278781963761noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4599617922418595590.post-4886925654196218202010-01-21T00:49:00.000-08:002010-01-21T00:58:19.568-08:00ONIOMANIA - A COMPULSÃO POR COMPRAR<p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-family:Tahoma;">Quando a compulsão por comprar se apresenta de forma severa, ela se torna uma doença psicológica chamada Oniomania. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-family:Tahoma;">O transtorno, caracterizado pelo descontrole dos impulsos, atinge cerca de 3% da população. Os portadores da Oniomania, também conhecidos como shopaholics ou consumidores compulsivos, frequentemente não conseguem resistir à tentação de comprar. Chegam a não pagar contas essenciais para gastar com supérfluos. A gratificação e a satisfação obtidas através da compra não os permitem avaliar a possibilidade de futuros prejuízos.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-family:Tahoma;">Entre os comportamentos mais comuns dos shopaholics estão: Esconder as compras da família ou do parceiro; mentir sobre a quantidade verdadeira de dinheiro gasto em compras; gastar em resposta a sentimentos negativos como depressão ou tédio; sentir euforia ou ansiedade durante a realização das compras; culpa, vergonha ou auto-depreciação como resultado das compras; se dedicar muito tempo fazendo “malabarismos” com as contas ou com as dívidas para acomodar os gastos; além de uma atração incontrolável por cartões de créditos e cheques especiais. Uma pessoa só é considerada um consumidor compulsivo se é incapaz de controlar o desejo de comprar e quando os gastos frequentes e excessivos interferem de modo importante em vários aspectos de sua vida. Antes de cometer o ato do qual não tem controle, é comum que o consumidor compulsivo apresente ansiedade e/ou excitação. Já durante a execução do ato, experimenta sensações de prazer e gratificação. E quando, por algum motivo, são impedidos de comprar, os pacientes costumam relatar sensações como angústia, frustração e irritabilidade. A maioria apresenta culpa, vergonha ou algum tipo de remorso ao término do ato. As compras compulsivas podem levar a sérios problemas psicológicos, ocupacionais, financeiros e familiares que incluem a depressão, enormes dívidas e graves problemas nas relações amorosas. Vários estudos revelaram que a idade e a situação econômica são os principais fatores de risco para o desenvolvimento desse transtorno. Os investigadores descobriram um percentual mais elevado em jovens que ganham menos em relação aos indivíduos mais velhos e em melhor situação econômica.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-family:Tahoma;">O comprador compulsivo consome pelo prazer de consumir e não pela real necessidade do objeto, e compra mais produtos relacionados à aparência como roupas da moda, sapatos, jóias e relógios. O descontrole é sem limites. Podemos traçar um paralelo entre as compulsões por compras e as dependências químicas. Em ambas, há perda de controle e o paciente se expõe a situações danosas para si e também para os outros. Assim como em alguns casos os dependentes químicos roubam para custear seus vícios, o compulsivo também pode se utilizar de meios ilegais para continuar comprando.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-family:Tahoma;">Compras compulsivas podem ser encontradas com muita frequência na fase maníaca do transtorno bipolar de humor, de exaltação do humor, quando existem sentimentos intensos de alegria e otimismo, associados à falta de capacidade para julgar com clareza as consequências dos atos cometidos; e também podem ser encontradas em portadores do transtorno obsessivo compulsivo (TOC), principalmente em pacientes com compulsões de colecionismo.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-family:Tahoma;">Embora a compulsão por compras possa estar relacionada a outros transtornos, alguns fatores presentes no dia a dia são facilitadores da compra descontrolada. Produtos à venda pela internet, canais de venda na televisão ou grandes promoções de queima de estoque são um grande perigo.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-family:Tahoma;">Infelizmente, a maioria dos shopaholics só costuma procurar ajuda quando as dívidas estão grandes e os gastos exagerados já acarretam problemas familiares, nos relacionamentos, em situações legais, ou até quando dão origem a episódios depressivos de intensidade importante. Em alguns casos, os portadores do transtorno só chegam ao consultório trazidos por familiares, amigos ou pelo cônjuge. Quanto à origem do transtorno, acredita-se que haja algum déficit do neurotransmissor serotonina, que reconhecidamente proporciona menor ocorrência de impulsividade. Desta forma, o tratamento pode envolver medicamentos como antidepressivos ou agentes estabilizadores do humor, e psicoterapia cognitivo-comportamental.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-family:Tahoma;">Dependendo do caso, duas outras medidas também devem ser levadas em consideração: frequentar grupos de autoajuda, como os devedores anônimos (DA) e nomear algum conselheiro financeiro, que possa orientar o paciente sobre suas movimentações financeiras. Quando esse último procedimento ocorre, o paciente continua com a responsabilidade de pagar suas contas, porém, não tem acesso a cartões de crédito e a cheques. É dado a ele, semanalmente, uma quantia previamente combinada à qual deve se adequar. Além disso, as contas são acompanhadas por meio do fornecimento de recibos ao conselheiro financeiro. Esta é uma das formas de tentar combater a possibilidade de episódios de compulsão por compras. Conforme o indivíduo obtém progressos, ele retoma paulatinamente o pleno controle sobre suas finanças.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span style="font-family:Tahoma;"><span class="Apple-style-span" style=" font-style: italic; font-size:13px;">Leonardo Gama Filho, Psiquiatra especialista pela Associação Brasileira de Psiquiatria e Chefe do Serviço de Saúde Mental do Hospital Municipal Lourenço Jorge (RJ)</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Tahoma;font-size:100%;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:13px;"><i></i></span></span></p><span class="Apple-style-span" style="font-family:Tahoma;font-size:100%;"><i><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;"><b>Quando gastar torna-se uma obsessão ?</b></span></span></span><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style=" font-style: normal;font-size:large;"><b></b></span></span></p><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><b><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:Tahoma;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;">Comprar, comprar e comprar... Muita gente compra para obter status, por necessidade, ou até mesmo por modismo, mas há quem compre pelo simples prazer que esse ato proporciona.</span><span class="Apple-style-span" style=" font-weight: bold; font-size:large;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"> A oniomania, doença que ataca esse tipo de compulsivo, é caracterizada como um transtorno de personalidade e mental, classificado dentro dos transtornos do impulso. Para o consumidor compulsivo, o que lhe excita é o ato de comprar, e não o objeto comprado. Essa pessoa "tem vontade de adquirir, mas não de ter", afirma o psicólogo Daniel Fuentes, coordenador do Ambulatório do Jogo Patológico (Amjo) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas. Segundo ele, a maioria dessas pessoas é composta por mulheres, mas todas possuem temperamento forte, são ágeis, dinâmicas, inquietas, perfeccionistas, possuem uma desenvoltura social e cultural maior, são imediatistas e inteligentes. "O mais interessante dos dados que observamos que essa vantagem intelectual </span></span></span><u><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;">não é aplicada na vida</span></span></span></u><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;">, porque racionalmente são pessoas que, depois da compra, são capazes de saber que fizeram besteira, mas não conseguem evitar, e usam da inteligência para ludibriar os familiares". Na hora da compra, o </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;">craving </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;">(ou seja, a “avidez” por comprar) fala mais alto. Os compulsivos por jogos, por exemplo, possuem uma fixação maior que a fixação do viciado </span></span></span><st1:personname productid="em cocaína. Muitos" st="on"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;">em cocaína. Muitos</span></span></span></st1:personname><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"> problemas podem ser gerados por essa doença. Os compulsivos contraem dívidas altíssimas, o que gera problemas pessoais e familiares.</span></span></span></span></span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:Tahoma;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;">Quando são privados dos meios de compra, chegam até a roubar. "Uma das pacientes, quando estava impossibilidade de comprar, a impulsividade era tamanha que ela chegou a roubar o produto, o que nunca tinha feito antes", relata. Essas pessoas, até então, eram honestas e se deixaram levar pelo impulso de comprar. Algumas vezes aplicam golpes, passam cheque sem fundo e pedem dinheiro emprestado para quitar dívidas advindas de sua compulsão. "Não é um defeito de caráter, é uma </span></span></span><u><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;">doença</span></span></span></u><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"> mesmo, a pessoa não é desonesta, ela tem uma incapacidade de controlar esse impulso. Elas chegam ao tratamento porque acabam atrapalhando a vida das outras pessoas."<br /> Além de sua compulsão em comprar, as pessoas que sofrem da oniomania apresentam outros tipos de impulsividades, como fazer muito exercício, comer exageradamente, ter comportamentos controladores sobre pessoas e situações ao seu redor, e trabalhar muito. Mas não compulsivamente, como o obeso ou o workaholic, mas fazer tudo com exagero. Ao comprar, elas não pensam em colecionar coisas, mas acabam sempre comprando um determinado tipo de objeto. "Uma paciente tem 120 pares de sapato, a outra tem mais de 600 CDs, teve outro caso em que a pessoa gastou um talão de cheques em um só dia. Outra paciente possui 30, 40 vestidos semelhantes e que nem são usados", garante Fuentes.</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><o:p></o:p></span></span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:Tahoma;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"> Muita gente acha que o consumidor compulsivo compra apenas por problemas emocionais. A depressão pode estar ligada a isso, </span></span></span><u><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;">mas não é o que determina o impulso para a compra</span></span></span></u><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;">. As pessoas compulsivas, </span></span></span><u><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;">mesmo quando tratadas com medicamentos antidepressivos</span></span></span></u><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;">, não deixam de ter seus impulsos e, quando conseguem se recuperar, passam por uma crise de abstinência parecida com a dos usuários de drogas pesadas. O compulsivo acaba comprando excessivamente porque não resiste ao seu impulso, e, enquanto não realizar a compra, se sente ansioso, irritado e suas mãos ficam suadas. "Isso tudo é tranqüilizado quando ele compra e muitas vezes pouco importa o que compra", diz Fuentes. O </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;">mito</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"> de que "eu vou comprar porque estou me sentindo mal-amado" </span></span></span><u><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;">não tem a ver com o transtorno do impulso</span></span></span></u><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;">.<br /> Apesar dessas pessoas com transtorno viverem em uma sociedade que respira propaganda, o professor Dilson Gabriel dos Santos, da Faculdade de Economia e Administração da USP, nega que esse seja o principal motivo que leva o consumidor a se tornar um compulsivo. "Nos Estados Unidos, antes de chegar nos caixas de supermercado, você tem que passar por um 'corredor polonês' cheio de produtos. Aqueles são produtos típicos de compra por impulso, mas que atingem todos os tipos de consumidor. No caso dos consumidores compulsivos, eles tornam-se presa fácil para os estímulos do marketing", e complementa: "O marketing não tem o propósito de agir sobre as pessoas compulsivas, e nem tem como distinguir quem é normal e quem compra compulsivamente". </span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><o:p></o:p></span></span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:9.0pt"><span style="font-family:Tahoma;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;">Às vezes, o fato de um produto estar bem colocado na vitrine, ou em promoção, ou até sendo degustado em um supermercado, pode levar o compulsivo a comprá-lo porque chama sua atenção, mas ele poderia comprar qualquer outro produto, pois o impulso que lhe faz comprar independe do que ele vai adquirir. "Imagine a pessoa que está propensa a comprar. Ela responde bem a esses estímulos, e muitas delas sentem uma sensação de completude. Por não ser uma compra planejada, ela pode comprar aquilo que estiver chamando mais a atenção na hora", diz Fuentes. Nos casos de compra por internet ou TV, por exemplo, há muita devolução do produto justamente porque ele não é o mais importante no ato da compra. Quando o produto chega em casa, a pessoa percebe que comprou algo inútil e o devolve.</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><o:p></o:p></span></span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:Tahoma;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;">Para esses consumidores compulsivos, o professor Dilson dá uma dica: "saia com uma listinha e a siga rigorosamente. É uma forma de você se defender dos estímulos permanentes e que estão em qualquer lugar, gastando menos"</span></span></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:Tahoma;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"> Serviço</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><br />Devedores Anônimos (DA) Rua Santa Ifigênia, 30, Igreja Santa Ifigênia - Centro, São Paulo –SP Fone: (011) 229-6706 ou 229-4066</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><o:p></o:p></span></span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:Tahoma;"><o:p><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"> </span><span class="Apple-style-span" style=" font-weight: bold; font-size:large;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><a href="http://www.usp.br/espacoaberto/arquivo/2001/espaco07abr/editorias/box/boxcomportamento.htm"><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;">Como saber se és um compulsivo?</span></span></a></span></span></span></span></o:p></span></p> <ul style="margin-top:0cm" type="disc"> <li class="MsoNormal" style="text-align:justify;mso-list:l0 level1 lfo1; tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Tahoma;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;">não resistir ao impulso de comprar</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><o:p></o:p></span></span></span></span></li> <li class="MsoNormal" style="text-align:justify;mso-list:l0 level1 lfo1; tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Tahoma;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;">gastar mais que o planejado, o que o prejudica financeiramente</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><o:p></o:p></span></span></span></span></li> <li class="MsoNormal" style="text-align:justify;mso-list:l0 level1 lfo1; tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Tahoma;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;">acabar com seus planos de vida e das pessoas à sua volta</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><o:p></o:p></span></span></span></span></li> <li class="MsoNormal" style="text-align:justify;mso-list:l0 level1 lfo1; tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Tahoma;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;">pedir dinheiro emprestado para os outros e até aplicar golpes para poder saldar a dívida</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><o:p></o:p></span></span></span></span></li> <li class="MsoNormal" style="text-align:justify;mso-list:l0 level1 lfo1; tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Tahoma;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;">precisar efetuar a compra de qualquer maneira, independentemente do produto comprado</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><o:p></o:p></span></span></span></span></li> <li class="MsoNormal" style="text-align:justify;mso-list:l0 level1 lfo1; tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Tahoma;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;">perceber que está comprando coisas que não usa ou usa muito pouco</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><o:p></o:p></span></span></span></span></li> <li class="MsoNormal" style="text-align:justify;mso-list:l0 level1 lfo1; tab-stops:list 36.0pt"><span style="font-family:Tahoma;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;">assumir dívidas altas que comprometem sua renda mensal</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><o:p></o:p></span></span></span></span></li> </ul> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:Tahoma;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><br /></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><a href="http://www.usp.br/espacoaberto/arquivo/2001/espaco07abr/editorias/box/boxcomportamento2.htm"><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;">Tratamentos</span></span></a><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;">:</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><o:p></o:p></span></span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:Tahoma;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;">Psicoterapia com profissionais especializados: a primeira etapa é passar o controle dos bens para alguém de confiança e a segunda, é o auto-conhecimento e a busca do motivo pelo qual a pessoa compra compulsivamente</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><o:p></o:p></span></span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:Tahoma;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;">Tratamento secundário com antidepressivos, nos casos em que o paciente apresenta quadro de depressão</span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;"><o:p></o:p></span></span></span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:Tahoma;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-style: normal;">Grupos de auto-ajuda, como o DA (Devedores Anônimos)</span></span></span><o:p></o:p></span></p> <span style=" ;font-family:'Times New Roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Fonte:</span></span></span><span style=" ;font-family:'Times New Roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"> Laura Lopes</span></span></span><span style=" ;font-family:'Times New Roman';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"> </span></span><a href="http://espaber.uspnet.usp.br/espaber/"><span class="Apple-style-span" style="color:#000000;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">http://espaber.uspnet.usp.br/espaber/</span></span></span></a></span></b></span><p></p></i></span><p></p>Christiane SSilvahttp://www.blogger.com/profile/08956716278781963761noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4599617922418595590.post-82667801857230111352010-01-15T09:28:00.000-08:002010-03-15T10:44:11.711-07:00Quem Resiste ao Charme? UM SEDUTOR INTELIGENTE !<span class="Apple-style-span" style="white-space: pre;font-family:Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:10px;" ><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'lucida grande';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:x-large;"><b>Na verdade esta foi uma Escolha Inteligente:<br />Além de competêcia é preciso seduzir a quem nos ouve...... </b></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'lucida grande';"><b><br /></b></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'lucida grande';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:x-large;"><b>Em Especial no que diz respeito ao conteúdo da letra....</b></span></span></div><object width="560" height="340"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/mzj9z8QDTfU&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x2b405b&color2=0x6b8ab6"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/mzj9z8QDTfU&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x2b405b&color2=0x6b8ab6" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="560" height="340"></embed></object></span>Christiane SSilvahttp://www.blogger.com/profile/08956716278781963761noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4599617922418595590.post-15588753724625687812010-01-15T08:13:00.000-08:002010-01-15T09:22:35.509-08:00Sobre Competência<span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;">Não sou pessoa que se deixe seduzir por reality shows</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;">. </span></span><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;">Mas desta vez, assistindo a algo parecido com nosso show "idolos" porém ocorrido em United Kingdom (Factor X) pude perceber algo comum à nossa vida quotidiana.</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><br /></span></span><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;">Em uma das apresentações iniciais que seria a eliminatória, logo a princípo , ou seja the "first audition" aparece um jovem professor de 27 anos de nome<b> </b></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><b>Danyl Johnson</b> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;">que se propõe a cantar. </span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;">Ele gosta do que faz, ele o faz com perfeição e ainda ... "tira onda"</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;">A música que ele escolheu foi: <b>With A Little Help From My Friends.</b>.. escolha muito inteligente, considerando a interação da platéia</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style=" ;font-family:arial;font-size:small;">Ninguém daria nada por esse candidato, mas percebam a energia empregada pelo cantor e sutileza do conteudo da letra:</span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><br /></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:Arial, Helvetica, sans-serif;font-size:6;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:19px;"><b><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">What would you do if I sang out of tune,</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Would you stand up and walk out on me.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Lend me your ears and I'll sing you a song,</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">And I'll try not to sing out of key. </span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Oh I get by with a little help from my friends,</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">hm I get high with a little help from my friends,</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">hm Gonna try with a little help from my friends. </span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">What do I do when my love is away.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">(Does it worry you to be alone)</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">How do I feel by the end of the day</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">(Are you sad because you're on your own)</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">No I get by with a little help from my friends,</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">hm I get high with a little help from my friends,</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">hm Gonna try with a little help from my friends. </span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Do you need anybody,</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">I need somebody to love.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Could it be anybody</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">I want somebody to love.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Would you believe in a love at first sight,</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Yes I'm certain that it happens all the time.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">What do you see when you turn out the light,</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">I can't tell you, but I know it's mine.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Oh I get by with a little help from my friends,</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">hm I get high with a little help from my friends,</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Oh Gonna try with a little help from my friends. </span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Do you need anybody,</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">I just need someone to love,</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Could it be anybody,</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">I want somebody to love.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Oh I get by with a little help from my friends,</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">hm Gonna try with a little help from my friends,</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">hm I get high with a little help from my friends,</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Yes I get by with a little help from my friends,</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">With a little help from my friends.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><br /></span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;">Cuja tradução segue abaixo para que vcs entendam....</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><br /></span></span></span></div><div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">O que você pensaria se eu cantasse fora do tom?</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Você levantaria e me abandonaria?</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Empreste-me seus ouvidos </span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">E cantarei uma canção pra você</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">E tentarei não cantar fora do tom</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Oh, eu consigo com uma ajudinha de meus amigos</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Eu fico tentando com uma ajudinha de meus amigos</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Eu quero ficar louco com uma ajudinha de meus amigos</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Eu só sobrevivo junto com meus amigos</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">O que fazer quando meu amor está distante?</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">(Ficar só te preocupa?)</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Como eu me sentirei até o fim do dia?</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">(Você está triste porque está só?)</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Você precisa de alguém?</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Eu preciso de alguém para amar</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Poderia ser qualquer um?</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Eu quero alguém para amar</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Você acreditaria num amor à primeira vista?</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Sim, estou certo que isto acontece toda hora.</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">O que você vê quando apaga a luz?</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Eu não vejo muito, mas eu sei que isto é meu,</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Você precisa de alguém?</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Eu preciso de alguém para amar</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Poderia ser qualquer um?</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Eu quero alguém para amar....</span></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style=" font-weight: normal; font-family:arial;font-size:small;">Este foi um clássico dos Beatles de composição de John Lennon e Paul McCartney</span></div></div></b></span></span></div></div>Christiane SSilvahttp://www.blogger.com/profile/08956716278781963761noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4599617922418595590.post-31140743958980847702010-01-05T14:45:00.000-08:002010-01-05T14:51:52.529-08:00Para que serve uma relação - Dr Drauzio Varella<span class="Apple-style-span" style=" white-space: pre; font-family:Arial, Helvetica, sans-serif;font-size:10px;"><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/v0Rz0qRhPCk&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x3a3a3a&color2=0x999999"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/v0Rz0qRhPCk&hl=pt_BR&fs=1&color1=0x3a3a3a&color2=0x999999" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object></span>Christiane SSilvahttp://www.blogger.com/profile/08956716278781963761noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4599617922418595590.post-24967765355548809222010-01-05T14:39:00.000-08:002010-01-05T23:37:38.804-08:00Stalking - Patologia do Amor – Perseguição implacável - Uma revisão<span style="font-weight:bold;">Stalking:</span> <b>Trata-se de um padrão de comportamento repetitivo, persistente e invasivo de seguir e de importunar insistentemente a vítima, geralmente após o término de uma relação amorosa mal sucedida.</b><br />'Stalkers', na acepção ampla do termo, são caçadores que perseguem furtivamente o animal que pretendem caçar (MORAIS, 1998).<br />A idéia de perseguição não passou desconhecida na literatura, especialmente na tragédia grega e mesmo em Shakespeare e, entre nós, a dúvida ruminante sobre Capitu não deu trégua a Bentinho, mas nem por isso se fala de Stalking na obra de Machado de Assis.<br />Entretanto, do ponto de vista da Psicologia Jurídica, o comportamento inadequado, indesejado, e inconveniente de perseguir intencionalmente a vítima, <b>independente do gênero </b>(o stalker pode ser homem ou mulher), insere-se no contexto de <b>abuso e violência</b> e, em algumas circunstâncias, a partir do controle e da ameaça, pode se tornar fisicamente e emocionalmente cruel.<br />Na realidade, trata-se de uma constelação de condutas que podem ser muito diversificadas, mas envolve sempre uma intrusão persistente e repetida através da qual uma pessoa procura se impor à outra, mediante contatos indesejados, às vezes ameaçadores, gerando insegurança, constrangimento, e medo na vítima.<br />Em decorrência dessa invasão na sua privacidade, a vítima também inicia um conjunto de comportamentos evitativos, tais como trocar o número do telefone, alterar a rotina diária, os horários, os caminhos e os percursos que costumava fazer, deixar avisos no trabalho ou em casa, ou aumentar os mecanismos de segurança e proteção pessoal, podendo transitar da evitação para a negociação e mesmo para o confronto.<br />A procura de recursos por parte da vítima muitas vezes inicia na família, depois se estende para profissionais da área jurídica e da saúde, até chegar ao registro policial e à tomada de providências judiciais por intermédio de processo, geralmente quando os outros meios já se demonstraram insuficientes para fazer cessar o implacável comportamento perseguidor.<br />O comportamento do ofensor nem sempre constitui algo ilegal.<br />Às vezes consiste em acompanhar a vítima à distância e às escondidas, vigiar, andar atrás dela sem ser percebido, mandar bilhetes, cartas, e-mail com conteúdo ‘amoroso’ ou sexual, e usar telefone para enviar sucessivas mensagens e declarações, algumas implícitas outras mais explícitas, ou mandar flores de modo suplicante, ou escrever frases nas paredes ou nos muros das casas por onde a vítima costuma transitar (graffiti). Esses comportamentos podem perdurar por dias, semanas, meses, e até anos, dependendo das estratégias da vítima e do grau de comprometimento do perseguidor.<br />Os comportamentos intrusivos e perturbadores do agente costumam vir associados ao término de alguma relação amorosa, na qual prevalecem sentimentos de rejeição, fracasso e ciúmes, e então, desencadeiam-se comportamentos de manutenção de contato, de busca de proximidade e, em alguns casos, de violência física.<br />Esses comportamentos costumam vir num <i>continuum</i>, podendo se tornar bizarros e descontrolados, como ameaças inclusive de suicidar-se caso não seja atendida a pretensão amorosa esperada.<br />Podem ainda, envolver outras pessoas, tais como familiares, amigos, colegas de trabalho, e até mesmo profissionais como médicos, psicólogos, advogados, e professores, ou serviços, através dos quais o 'stalker' busca uma forma de acesso à vítima.<br />Devido à psicodinâmica subjacente, notadamente com muitos significados regressivos, o <i>stalking</i> associado à ruptura de um relacionamento apresenta maior gravidade e risco de lesão corporal e de homicídio conjugal, inclusive porque a relação pré-existente entre agressor e vítima deixa-a mais vulnerável devido ao conhecimento de seus hábitos, de suas dificuldades e limitações.<br />É provável que o 'stalker' seja uma personalidade frágil, insegura e do tipo dependente, incapaz de suportar a perda afetiva e emocional decorrente da separação. <div>Entretanto, muitas vezes não é o sentimento de rejeição e a depressão que decorre da perda que está na base do stalking, mas um pensamento com idéias de prejuízo, interpretações equivocadas da realidade, falta de juízo crítico, conteúdos persecutórios e até mesmo delirantes.<br />Nessas condições, a situação de rejeição não instala somente uma ferida narcísica, mas desencadeia maciços mecanismos de projeção, deslocamento, e identificação projetiva, fazendo com que a pessoa perseguidora regresse a níveis mais arcaicos de funcionamento da personalidade, o que origina ruminações e desejos de retornar a um passado que não existe mais. Por isso, nega a realidade e ataca os objetos de desejo.<br />Por outro lado, como acontece em outros domínios da psicologia, algumas hipóteses podem ser levantadas sobre o tipo de vinculação que aproxima agressor e vítima. A díade pode se estabelecer, efetivamente, por razões inconscientes e, nesses casos, a compulsão à repetição desses comportamentos e da busca de parceiros 'stalkers' sugere que se trata de um processo que não se encerrará tão cedo, <b>com a tendência de que a vítima ceda aos apelos do agressor</b>, alimentando ambigüidades e ambivalências de difícil solução, com êxito das manobras do agressor e reconciliações (im)possíveis.<br />Casos mais graves sugerem transtorno delirante, às vezes associado ao abuso ou dependências de substâncias químicas.<br />Se a identificação do stalking nem sempre é fácil, e ainda permanece pouco conhecida dos operadores do direito, não é de se esperar que a lei ainda não apresente soluções definitivas para o problema. De uma parte, porque nem todos os comportamentos que envolvem o stalking são ilegais; de outra, porque se trata de um fenômeno multifacetado e de difícil definição normativa e até mesmo psicológica.<br />A ausência de um enquadramento jurídico específico capaz de abranger todas as manifestações do stalking faz com que o sistema judicial, por vezes, seja frágil e limitado, exigindo que a vítima demonstre o efetivo prejuízo que sofreu.<br />Outras vezes, a incidência da lei demanda um percurso de caminhos indiretos, alcançando o agressor somente quando consumada a ameaça, a lesão corporal, ou o homicídio, o que sugere que a lei, em determinadas ocasiões, pode chegar tarde demais.<br />Do ponto de vista psicológico, a situação não é muito diferente, sendo sempre difícil avaliar a periculosidade do agressor, e o <b>risco real</b> a que a vítima está submetida.<br />As intervenções são complexas e a implementação de medidas preventivas se dirigem principalmente para acolher a vítima já traumatizada pela sucessão de eventos a que foi submetida ao longo de um ciclo de abuso.<br />Não obstante, o agressor também necessita de avaliação e de tratamento psicológico, mas nem sempre há recursos disponíveis para a demanda de um perseguidor implacável, onde a relação entre investimento e benefício não ocupa a agenda de prioridades do sistema de saúde, cujos recursos são sempre escassos e limitados.<br />Nesse particular, a Lei Nº 11.340/2006, ao estabelecer instrumentos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar, e considerar expressamente, em seu art. 7º, que a violência física, sexual, patrimonial, moral, e psicológicas são, dentre outras, formas de violência doméstica e familiar, houve por bem destacar que nesta última se enquadra <b>“qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da auto-estima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação”.</b><br />Desse modo, contemplou, na generalidade, hipóteses de stalking.<br />Por fim, é importante salientar que o fenômeno do stalking não diz respeito somente à mulher, mas também ao homem.<br />De acordo com a legislação brasileira, em tese, o stalker poderá ser enquadrado pela prática de contravenção penal, de competência dos Juizados Especiais Criminais, <b>com previsão de pena</b> de prisão simples, ou de pagamento de multa, que pode ser transformada em restrição de direitos.<br />Eventualmente, poderá ser processado pelo crime de ameaça.<br />Trata-se de um fenômeno complexo, multifacetado, e de difícil avaliação, que pode assumir formas mais graves de comportamento e acarretar sérios prejuízos de vitimização, às vezes comparado com um verdadeiro <i>terrorismo</i> individual, cuja motivação não é política, mas nem por isso é neutra ou deixa de simbolizar uma ideologia de subjugação e domínio, independentemente dos fatores psicológicos.<br />Todos esses aspectos levam a crer que, mais uma vez, a melhor solução para o problema do stalking é uma abordagem que, no seu conjunto, deve associar o direito com a psicologia, sendo a Psicologia Jurídica o canal mais adequado para fazer essa interlocução.</div><div><b>Sobre o ciúme que origina situações de stalking:</b><br />“Como ciumento sofro quatro vezes: porque sou ciumento, porque me reprovo de sê-lo, porque temo que meu ciúme machuque o outro, porque me deixo dominar por uma banalidade. Sofro por ser excluído, por ser agressivo, por ser louco e por ser comum” (Barthes,1981).<br />“O ciumento acaba sempre encontrando <i>mais</i> do que procura” (Mademoiselle Scudéry, citada por Ferreira-Santos,1998, p. 18).<br />“Por mais que se deseje ou precise, duas pessoas jamais serão uma só” (Ferreira-Santos,1998, p. 18).<br />“Se a culpa e o ciúme puderem ser superados, a infidelidade deixará de ser um problema” (Pittman,1994, p. 7).</div><div><br />Quando o ciúme se manifesta, não visa proteger o outro, como erroneamente costuma se pensar, e sim se preservar a si mesmo de futuras preocupações que lhe sejam custosas no investimento amoroso realizado. O que mascara esta constatação é o fato de pensar que o ciúme é exercido em nome do amor e de uma “altruística” preocupação com o bem estar do outro de forma que <i>per se</i> parece autorizar a interferir sobre o destino do(a) parceiro(a).<br />O ciúme pode ter funções protecionistas para o relacionamento, preventivas e retaliadoras, e quando suas manifestações são desproporcionais ao estímulo gerador pode ser disfuncional e considerado como uma psicopatologia, nomeada, assim, de <b>ciúme patológico</b>.<br />É interessante observarmos que, ao mesmo tempo em que visa proteger o amor, o ciúme é um mecanismo capaz de destruir o relacionamento, dependendo de sua intensidade, freqüência e de alguns comportamentos a ele relacionados (Ramos & Calegaro, 2001; Kebleris & Carvalho, 2006).<br />São freqüentes as relações citadas na literatura entre o ciúme, violência, homicídios e agressões de modo geral. Ele também é um dos fatores mais comuns em terapias de casal e em psicoterapias individuais.<br />Segundo Sayão (1998), os ciumentos quase sempre caminham para a ruptura com o ser amado e para a solidão. Desta forma, sentimentos de oferecer recursos iguais ou melhores que os que estão sendo disponibilizados por eles (Salazar, Couto, Gonçalves & Pereira,1996)<br /><b>A lógica das pessoas ciumentas:</b> No momento em que a pessoa tenta expressar as razões de seu ciúme, ela começa a selecionar argumentos que o fundamentariam, em detrimento de outros dados que, porventura, venham a se opor sobre o raciocínio confeccionado por ele(a) próprio(a), a ponto de comprovar para si mesmo(a), segundo Botura (1996), que está sendo preterido no relacionamento. Então, como o ciumento teme, a qualquer momento, vir a receber a dolorosa notícia de que será deixado pelo ser amado, faz com que ele constantemente sinta-se ameaçado. Assim, passará a selecionar e colecionar dados que fortifiquem a sua hipótese de que iminentemente sofrerá uma infidelidade.<br />Na literatura machadiana, especialmente no clássico Dom Casmurro, fica bem ilustrado um comportamento desta fase: o ruminar (Assis, 1987). Cavalcante (1997) aponta que o ciumento morbidamente rumina detalhadamente na conflituosa tentativa de encontrar evidências para suas angustiantes expectativas.<br />Em concordância com esta idéia, Dunker (1995) afirma que a pessoa ciumenta é, em princípio, uma meticulosa pensadora, no sentido de ruminar pequenos detalhes, de reparar nas menores inflexões no tom da voz, ou mesmo, de atentar a palavras que indiquem atos falhos para o parceiro e, desta maneira, fica armada e pronta a conjecturas. Nas palavras de Ramos: “assim, quanto mais ciúme, mais método, mais rigor, mais engenhosa a reflexão” (Ramos, 2000, p. 76).<br />Muito do que se disse até agora foi para ressaltar o ciúme irrealístico, ou seja, aquele fundamentado em vestígios de algo que se <i>acredita</i> ser uma infidelidade concreta por parte do ciumento. Contudo, há ainda a possibilidade de se haver uma infidelidade em andamento, e haver realmente a detecção de tais indícios por meio do mecanismo do ciúme.<br />Neste caso, imbuído de sua função protecionista, o ciúme tentaria assegurar ao ciumento, o parceiro do relacionamento que se quer preservar, a não investir mais seu tempo e recursos em uma relação desvantajosa para ele. Os rivais neste caso podem ser ex-namorados(as) ou mesmo pessoas neutras como amigos(as) de trabalho que passam a ser amorosamente ou sexualmente significativas na vida das pessoas em quem investimos nosso tempo e sentimentos.<br />Bringle (1991) afirma que a percepção se constitui num processo, no qual as expectativas perceptuais da pessoa se combinam com as informações sensoriais do ambiente social para constituir a configuração da percepção final.<br />Em outras palavras, a pessoa injustamente acusada de estar traindo o parceiro pode começar a se comportar como se o estivesse mesmo fazendo, experienciando sensações e percepções anteriormente inexistentes e se aproximando amiúde dos comportamentos das quais fora<br />acusada.</div><div>Ou seja o excesso de controle iria empurrar a vítima a realizar as fantasias do perseguidor!!!<br />A infidelidade sexual é: qualquer comportamento que envolve um contato sexual, como beijar, toques íntimos, sexo oral, ou quaisquer outros tipos de relações sexuais.<br />A infidelidade emocional é: a formação de um vínculo emocional e de afeto para com outra pessoa, e pode envolver comportamentos tais como paquerar, marcar encontros, estabelecer contatos afetivos e laços emocionais, mesmo que não exclusivamente.<br />Mas, em geral, as atitudes dos ciumentos acabam por afastar, cada vez mais, o ser amado.<br />Afinal, quem gosta de ser vigiado e submetido ao ridículo, pelos mais infundados pensamentos encobertos a manifestações públicas e desmedidas de tal sentimento?<br />Dessa forma, o <i>ciúme retaliador</i> é aquele que <b>impõe</b> conseqüências negativas ao parceiro infiel após a infidelidade deste.<br />O <i>ciúme preventivo</i> faz com que a pessoa, ao perceber que pode estar perdendo o parceiro, passe a investir mais em si e no relacionamento. Dessa forma, quando ativada a função protecionista do ciúme os parceiros podem passar a ser mais gentis uns com os outros, cuidar mais de si mesmos e demonstrarem o amor que sentem de inúmeras formas, indiretamente, pretendendo afastar possíveis rivais que possam desenvolver conversações íntimas, enamorar-se, ou ainda, apaixonar-se por uma outra pessoa que não o(a) atual parceiro(a).<br />Muitos estudos mostram uma conexão entre oportunidade e infidelidade (Greeley, 1994; Traeen & Stigum, 1998; Treas & Giesen, 2000).<br />Parceiros que têm mais chances para enganar, mais provavelmente o farão, especialmente se é improvável que o outro parceiro descubra tal infidelidade. Estudiosos ainda identificam o lugar de trabalho e a Internet como as duas principais zonas de perigo para os relacionamentos amorosos serem lesados por uma possível infidelidade (Atkins, Baucom & Jacobson, 2001; Barnes, 2006; Broderick, 1979).<br />Qualquer que seja o tipo de infidelidade, freqüentemente, resulta em raiva, rebaixamento na auto-estima, surpresa, desapontamento, dúvidas a respeito de si mesmo e depressão entre os traídos. (Cano & O’Leary, 2000; Carrera & García, 1996; Mathes, Adams & Davies, 1985; Radecki, Farrell & Bush, 1993; Sharpsteen, 1995) </div><div>Com um espectro de elementos assim tão abrangentes e subjetivos, a infidelidade é um fenômeno complexo, que desafia uma investigação científica. </div><div>Não é necessário estar envolvido em um casamento para se experimentar a infidelidade.</div><div>Todos os tipos de relacionamento estão sujeitos a sua nefasta influência. Ainda pouco se sabe a respeito de quais os indivíduos são mais suscetíveis a infidelidade, ou ainda, sobre os contextos que a promovem. Provavelmente, o futuro de um relacionamento não é totalmente regido pelos ditames de um contrato que se deposita sobre a mão dos parceiros, mas pode estar, dentre outros fatores, na ênfase do compromisso de exclusividade que se vivencia no dia-a-dia entre eles, e esta pode ser uma escolha mútua, ou não.<br />Devemos também nos lembrar que existem instituições que contribuem para a fidelidade e infidelidade entre os parceiros. Lusterman (1998) faz uma alusão bastante interessante que ajuda a entender o que se concebe por <i>compromisso de exclusividade </i>entre os parceiros: “é como se existisse uma cerca em volta do relacionamento com uma placa fora dela dizendo: ‘Mantenha-se afastado - propriedade privada’”(Lusterman, 1998, p. 4).<br />Existem evidências a respeito do papel que alguns fenômenos exercem na indução da infidelidade, como a insatisfação no vínculo com o parceiro (Glass & Wright, 1985; Treas & Geisen, 2000). Os estudos ainda apontam que quanto mais baixos os níveis de satisfação que os parceiros têm em um relacionamento amoroso, maior a probabilidade dos mesmos em se engajarem em comportamentos de infidelidade.<br />Em contrapartida, outros estudos mostram que as causas da infidelidade são bem mais complexas e variadas. Nos estudos apontados por Lusterman (1998), Maheu & Subotnik (2001), Pittman (1994) e Spring (1996), casos extraconjugais podem ocorrer tanto em casamentos felizes bem como nos considerados problemáticos, sendo que em muitos casos podem sinalizar uma busca intrínseca por sexo, amor, romance, ou todos estes fatores concomitantemente.<br />Então, a manutenção de um relacionamento pré-marital ou pós-marital não acontece somente pela presença de elementos como amor e satisfação. Existem ainda situações em que o amor, a paixão e a satisfação com o parceiro são indiscutíveis e, no entanto, a estabilidade da relação é inapelavelmente precária.<br />Embora seja mais fácil que quem trai não ama seu parceiro, este pensamento está muito longe da realidade. Para algumas pessoas a infidelidade é a resposta possível a uma situação de insatisfação que encontram dentro do relacionamento. Ainda que represente uma saída condenável (de acordo com os referenciais dos parceiros), o início de uma relação infiel está mais próximo da incapacidade para resolver os problemas do casamento do que da falta de amor.<br />Contudo, nem todas as pessoas que se engajam em infidelidade são caracterizadas por terem uma paixão avassaladora pela terceira pessoa.<br />A saturação e o desgaste no relacionamento podem abrir espaço para a entrada de uma nova pessoa.<br />A novidade da relação, baseada na sobrevalorização das qualidades e na subvalorização dos defeitos, confere o revigoramento que anteriormente parecia perdido, mas que pode, também, dar lugar a sentimentos de culpa fortíssimos.<br />Assim, conforme dito anteriormente, e na acepção empregada neste trabalho, <b>não existem evidências de que somente o amor e a satisfação entre os parceiros sejam suficientes para predizer a estabilidade nos relacionamentos amorosos</b> (Buss & Shackelford, 1997; Cate, Levin & Richmond, 2002; Conger & Bryant, 1999; Gerhard & Schneewind, 2002; Meeks, Hendrick & Hendrick, 1998), muito embora se acredite que eles sejam também importantes para que aconteça comprometimento.<br />Segundo Gottman e Silver (1998), os fatores que podem fazer com que um relacionamento seja preservado, ou não, estão longe de serem suficientemente identificados.<br />Assim, muitos são os fatores envolvidos tanto na permanência dos parceiros numa relação, bem como no rompimento da mesma (Branden, 1998; Lemos, 1994; Rodrigues, Assmar & Jablonski, 1999; Viscott, 1996).<br />Muitas pessoas entram em contato com a infidelidade das mais diversas formas: ora são, foram, ou serão afligidos pela infidelidade de seus parceiros, ou ainda, poderão abalar a estrutura dos relacionamentos valorizados, sendo infiéis aos compromissos assumidos.<br />Em se tratando de infidelidade matrimonial, consoante Larrañaga (2000), a infidelidade é sintoma de que algo não vai bem ao matrimônio.<br />A infidelidade é o prelúdio de um divórcio, ou mesmo, de uma ruptura do casal constituído, qualquer que seja este. Etimologicamente, a palavra infidelidade remete à quebra da verdade (Lusterman, 1998).<br />As pessoas quando se casam prometem para seus amigos, parentes, para o Estado e, em muitos casos, diante de Deus, que elas permanecerão fiéis ao outro cônjuge até que a morte os separe, através de votos implícitos e explícitos. Os cuidados declarados na fórmula matrimonial civil ou religiosa espelham os votos explícitos para com os parceiros.<br />Para Ilustrar um voto não explícito verbalmente, cada membro do casal de fato promete que permanecerá sexualmente exclusivo um ao outro, até que se faça futuramente um outro acordo mais conveniente para ambas as partes.<br />Então, Lusterman (1998) diz que a infidelidade ocorre quando um parceiro continua a acreditar que o acordo para ser fiel ainda vigora, enquanto o outro parceiro o está secretamente violando. Percebe-se, assim, que se instala uma assimetria entre traídos e traidores, que poder perdurar indefinidamente.<br />Quaisquer que sejam as situações, podemos perceber que, em algum ponto, a infidelidade e o ciúme se entrecruzam, e o ciúme, mesmo por definição, é uma reação que também sinaliza a infidelidade amorosa.<br />Embora isso aconteça, vemos que poucas pesquisas se ocupam, em seu escopo, em tematizar e estudar tal relação. <div><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:x-small;"><b><i>Textos de Referência: </i></b></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:x-small;"><b><i>JORGE TRINDADE</i></b></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:x-small;"><b><i> </i></b></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:x-small;"><b><i>Presidente da Sociedade Brasileira de Psicologia Jurídica in www.sbpj.org</i></b></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:x-small;"><b><i>THIAGO DE ALMEIDA Universidade de São Paulo Instituto de Psicologia Depto de Psicologia Experimental in </i></b></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:x-small;"><b><i>artigocientifico.tebas.kinghost.net/uploads/artc_1173117076_71.pdf e </i></b></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:x-small;"><b><i>também citado em http://www.psiquiatriainfantil.com.br/teses</i></b></span></span></div><div><br />Em resumo: Amor, afeto e proximidade afetiva não significam “contrato de propriedade”, devem existir motivos para estar junto de alguém. Esse motivo não deveria jamais ser resposta à uma ameaça de perda financeira, de intimidação do tipo “ mas você me prometeu...”, de chantagem utilizando filhos, de ridicularização ou humilhação diante de amigos ou familiares. </div><div>Amor é amor por si... e quando acaba... não existe a possibilidade da palavra “Negociação”. Não se pode partir de um sentimento para uma racionalização....<br />Amor é a mais ampla expressão de liberdade! Não significa o “quero porque quero”, mas o “quero porque me completa” algo raro nesses dias de hoje.</div></div>Christiane SSilvahttp://www.blogger.com/profile/08956716278781963761noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4599617922418595590.post-72897580906620895142010-01-02T19:01:00.000-08:002010-01-02T19:02:20.985-08:00Nota de agradecimento - A note of gratitudeDevo agradecer ao crescente número de visitas a este humilde blog.<br />Tenho recebido visitas da Espanha, de Portugal, dos Estados Unidos, Canadá, Japão, Moçambique, e também de todos os Estados deste enorme Brasil.<br />Sinceramente agradeço pela confiança.<br />Quer sejam seguidores assinantes ou não, sua presença me faz refletir na importância da qualidade de minhas publicações, e me incentivam a buscar sempre trazer aquilo que há melhor em cada tema e também a incluir comentários que representem minha experiência na carreira e na vida.<br />Tenho buscado neste espaço trazer informações relevantes sobre ciência, referências confiáveis para estudos na área de saúde, e muitas vezes tenho trazido para cá também alguns assuntos de filosofia e psicologia.<br />Muito obrigada por sua visita !!!<br />As participações e comentários dos visitantes são sempre bem vindos, e têm sido enriquecedores.<br />Thank you very much !<br />You are always wellcome!!!<br />Sincerely yours<br /><br />ChristianeChristiane SSilvahttp://www.blogger.com/profile/08956716278781963761noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4599617922418595590.post-61692985832025938652009-12-21T18:45:00.000-08:002011-12-03T21:50:50.182-08:00Pérolas do Enem - E olhe... Eu não estou rindo....<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"></span></span><br />
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>Recebi por estes dias um email com um arquivo com as "pérolas do Enem" Quero deixar claro que o texto abaixo não representa minha opinião pessoal, e tampouco a opinião de quem enviou: temos o texto das respostas...e os comentários anônimos a cada situação....</b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>As pérolas do ENEM 2009: O tema da redação do Enem 2009 foi Aquecimento Global, e como acontece todo ano, não faltaram preciosidades. </b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>Lá vão:</b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>1) "o problema da amazônia tem uma percussão mundial. Várias Ongs já se estalaram na floresta." (percussão e estalos. Vai ficar animado o negócio)</b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>2) "A amazônia é explorada de forma piedosa."(boa)</b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>3) "Vamos nos unir juntos de mãos dadas para salvar planeta."(tamo junto nessa, companheiro. Mais juntos, impossível)</b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>4) "A floresta tá ali paradinha no lugar dela e vem o homem e créu."(e na velocidade 5!)</b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>5) "Tem que destruir os destruidores por que o destruimento salva a floresta."(pra deixar bem claro o tamanho da destruição)</b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>6) "O grande excesso de desmatamento exagerado é a causa da devastação."(pleonasmo é a lei)</b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>7) "Espero que o desmatamento seja instinto."(selvagem)</b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>8) "A floresta está cheia de animais já extintos. Tem que parar de desmatar para que os animais que estão extintos possam se reproduzirem e aumentarem seu número respirando um ar mais limpo." (o verdadeiro milagre da vida)</b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>9) "A emoção de poluentes atmosféricos aquece a floresta."(também fiquei emocionado com essa)</b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>10) "Tem empresas que contribui para a realização de árvores renováveis." (todo mundo na vida tem que ter um filho, escrever um livro, e realizar uma árvore renovável)</b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>11) "Animais ficam sem comida e sem dormida por causa das queimadas."(esqueceu que também ficam sem o home theater e os dvd's da coleção do Chaves)</b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>12) "Precisamos de oxigênio para nossa vida eterna."(amém)</b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>13) "Os desmatadores cortam árvores naturais da natureza."(e as renováveis?)</b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>14) "A principal vítima do desmatamento é a vida ecológica."(deve ser culpa da morte ecológica)</b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>15) "A amazônia tem valor ambiental ilastimável."(ignorem, por favor)</b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>16) "Explorar sem atingir árvores sedentárias."(peguem só as que estiverem fazendo caminhadas e flexões)</b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>17) "Os estrangeiros já demonstraram diversas fezes enteresse pela amazônia."(o quê?)</b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>18) "Paremos e reflitemos."(beleza)</b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>19) "A floresta amazônica não pode ser destruída por pessoas não autorizadas."(onde está o Guarda Belo nessas horas?)</b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>20) "Retirada claudestina de árvores."(caráulio)</b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>21) "Temos que criar leis legais contraisso."(bacana)</b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>22) "A camada de ozonel.."(Chris O'Zonnell?)</b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>23) "a amazônia está sendo devastada por pessoas que não tem senso de humor."(a solução é colocar lá o pessoal da Zorra Total pra cortar árvores)</b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>24) "A cada hora, muitas árvores são derrubadas por mãos poluídas sem coração."(para fabricar o papel que ele fica escrevendo asneiras)</b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>25) "A amazônia está sofrendo um grande, enorme e profundíssimo desmatamento, devastador, intenso e imperdoável."(campeão da categoria "maior enchedor de lingüiça")</b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>26) "Vamos gritar não à devastação e sim à reflorestação."(NÃO!)</b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>27) "Uma vez que se paga uma punição xis, se ganha depois vários xises."(gênio da matemática)</b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>28) "A natureza está cobrando uma atitude mais energética dos governantes."(red bull neles - dizem as árvores)</b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>29) "O povo amazônico está sendo usado como bote expiatório"(ótima)</b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>30) "O aumento da temperatura na terra está cada vez mais aumentando."(subindo!)</b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>31) "Na floresta amazônica tem muitos animais: passarinhos, leões, ursos, etc."(deve ser a globalização)</b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>32) "Convivemos com a merchendagem e a politicagem."(gzus)</b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>33) "Na cama dos deputados foram votadas muitas leis."(imaginem as que foram votadas no banheiro deles)</b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>34) "Os dismatamentos é a fonte de inlegalidade e distruição da froresta amazonia."(oh god)</b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>35) "O que vamos deixar para nossos antecedentes?"(dicionários)</b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b><br /></b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>Respondi ao meu amigo com o seguinte texto...</b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>e Espero que me perdoem pela crueza....</b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>Querido amigo... é lamentável mesmo não é?? Só rindo prá não chorar... Ouvi recentemente a seguinte comparação: nas décadas de 70 e 80 os alunos eram muito exigidos pelos professores... Então surgiu uma psicopedagoga que ficou famosa (embora, Graças a Deus, eu nem me lembre o nome dela), que dizia que as crianças e adolescentes poderiam ficar 'traumatizados' com uma repreensão, com um adequado tapinha na b..., e com exigências além de suas capacidades....</b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>Sendo assim de lá para cá, pais e mestres, começamos a criar 'monstrinhos'.</b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>Monstrinhos que não tem respeito pelo espaço alheio, pelo bem alheio, e que não valorizam suas próprias conquistas... </b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>O mundo lhes deve tudo...A partir daí vemos jovens que não sabem lidar com as frustrações normais da vida...para poder superá-las e amadurecerem, são os 'coitadinhos do mundo'... as 'vítimas de nada'....</b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>Até mesmo nem suportam um rompimento com a namorada... passam bala... </b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>Bem do tipo 'se não posso ter, não vai ser de mais ninguém'... pessoas e bens materiais tem o mesmo valor.... </b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>Hoje, alunos E PROFESSORES são submetidos a "</b></span></span></span><i><span style="font-size: large;">bullying</span></i><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>"</b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>As provas deixaram de ser o que se chama de "avaliação do desenvolvimento de habilidade e competência" e passaram a ser avaliações da capacidade de memorização.</b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b> A tal Psicopedagoga esqueceu que em futuro não muito remoto, as 'competências' poderiam ir além de conteúdos teóricos de história e geografia, mas envolver a capacidade de realizar uma cirurgia no cérebro, sem causar sequelas.....</b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>Tomara que a 'tal' não venha a precisar do SUS.....</b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>Porém, nas avaliações, as questões abertas, já na década de 90, demonstravam que os jovens já não sabem escrever uma frase que faça sentido, ou uma idéia que tenha 'começo, meio e fim', nessa ordem.... tampouco se poderia julgar a capacidade de abstração e coerência.... </b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>Os erros de português aumentaram tanto, que passou a ser exigido que o aluno fosse submetido a "avaliações agradáveis" ou seja,"oportunidades de promoção" pois as avaliações passaram a ser vistas como "castigos".... </b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>Recentemente, entre 2000 e 2010 as avaliações em forma de testes de múltipla escolha não poderiam ser do tipo: "Assinale a alternativa INCORRETA", ou do tipo, "assinale a alternativa a- quando só uma for correta, b- quando todas forem corretas, c- quando todas forem incorretas..." pois isso "confunde o aluno"... </b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>Não pode..... Só pode haver uma alternativa correta.... </b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>Como exemplo: </b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>Quem descobriu o Brasil? </b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>a) Pedro Alvares Cabral </b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>b) Pedro Alvares Cabrel </b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>c) Pedro Alvares Cabril </b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>d) Pedro Alvares Cabrol </b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>e) Pedro Alvares Cabrul.... </b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>E atualmente a mais nova modalidade... tomando como exemplo a questão anterior, o enunciado deve ser ainda mais claro, de preferência a prova deve ser inicialmente toda lida em voz alta pelo professor, para dirimir as dúvidas </b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>Vejamos como fica agora: </b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>"Prezado aluno, se você souber ler e estiver entendendo o que seu professor diz.. assinale com um X a alternativa a)"</b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>É mesmo o fim do mundo... dizem que vai acabar em 2012 será??? não vou nem ter tempo de desfrutar a minha aposentadoria.</b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>Beijão... P.S. (acho que vou colocar este desabafo no meu blog, que achas??)</b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>Melhor não... é capaz de eu apanhar dos alunos ........antes dos exames finais.....</b></span></span></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></span></div>Christiane SSilvahttp://www.blogger.com/profile/08956716278781963761noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4599617922418595590.post-85314944046362787852009-12-20T16:40:00.000-08:002009-12-21T00:43:37.549-08:00Platão e o Mito da Caverna - Pior cego é aquele que " não quer ver " ou o que "não consegue ver" ?<span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Extraído de "A República" de Platão<br />Imaginemos uma caverna subterrânea onde, desde a infância, geração após geração, seres humanos estão aprisionados. Suas pernas e seus pescoços estão algemados de tal modo que são forçados a permanecer sempre no mesmo lugar e a olhar apenas para a frente, não podendo girar a cabaça nem para trás nem para os lados. </span></span><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">A entrada da caverna permite que alguma luz exterior ali penetre, de modo que se possa, na semi-obscuridade, enxergar o que se passa no interior. </span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">A luz que ali entra provém de uma imensa e alta fogueira externa. Entre ele e os prisioneiros --no exterior, portanto- há um caminho ascendente ao longo do qual foi erguida uma mureta, como se fosse a parte fronteira de um palco de marionetes. </span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Ao longo dessa mureta-palco, homens transportam estatuetas de todo tipo, com figuras de seres humanos, animais e todas as coisas. </span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Por causa da luz da fogueira e da posição ocupada por ela, os prisioneiros enxergam na parede ao fundo da caverna as sombras das estatuetas transportadas, mas sem poder ver as próprias estatuetas, nem os homens que as transportam e manipulam. </span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Como jamais viram outra coisa, os prisioneiros imaginavam que as sombras vistas são as próprias coisas. </span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Ou seja, não podem saber que </span></span><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">são sombras</span></span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">, nem podem saber que são imagens (estatuetas de coisas), nem que há outros seres humanos reais fora da caverna. </span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Também não podem saber que enxergam apenas porque há a fogueira e a luz no exterior e imaginam que toda a luminosidade possível é a que reina na caverna. </span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Que aconteceria, indaga Platão, se alguém libertasse os prisioneiros? </span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Que faria um prisioneiro libertado? </span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Em primeiro lugar, olharia toda a caverna, veria os outros seres humanos, a mureta, as estatuetas e a fogueira.</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Embora dolorido pelos anos de imobilidade, começaria a caminhar, dirigindo-se à entrada da caverna e, deparando-se com o caminho ascendente, nele adentraria. </span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Num primeiro momento ficaria completamente cego, pois a fogueira na verdade é a luz do</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">sol e ele ficaria inteiramente ofuscado por ela. </span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Depois, acostumando-se com a claridade, veria os homens que transportam as estatuetas e, prosseguindo no caminho, enxergaria as próprias coisas, descobrindo que, durante toda a sua vida, não vira </span></span><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">senão sombra </span></span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">de imagens (as sombras das estatuetas projetadas ao fundo da caverna) e que somente agora está contemplando a própria realidade. </span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Libertado e conhecedor do mundo, o prisioneiro regressaria à caverna, ficaria desnorteado pela escuridão, contaria aos outros o que viu e </span></span><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">tentaria libertá-los</span></span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">. </span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Que lhe aconteceria nesse retorno? Os demais prisioneiros zombariam dele, não acreditariam em suas palavras e, se não conseguissem silenciá-lo com suas caçoadas, tentariam fazê-lo espancando-o e, se mesmo assim, ele teimasse em afirmar o que viu e os convidasse a sair da caverna, certamente acabariam por matá-lo. </span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Mas, </span></span><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">quem sabe alguns poderiam ouvi-lo </span></span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">e, contra a vontade dos demais, também decidissem sair da caverna </span></span><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">rumo à realidade</span></span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">. </span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">O que é a caverna? Que são as sombras das estatuetas? Quem é o prisioneiro que se liberta e sai da caverna? O que é a luz exterior do sol? O que é o mundo exterior? Qual o instrumento que liberta o homem e com o qual ele deseja libertar os outros prisioneiros? O que é a visão do mundo real iluminado? </span></span></div><div><b><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">Por que os prisioneiros zombam, espancam e matam o filósofo </span></span></b><span class="Apple-style-span" style="font-family:'trebuchet ms';"><span class="Apple-style-span" style="font-size:large;">(Platão está se referindo à condenação de Sócrates à morte pela assembléia ateniense)?</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style=" white-space: pre; font-family:Arial, Helvetica, sans-serif;font-size:10px;"><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/5wJdIJYvq6g&hl=pt_BR&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/5wJdIJYvq6g&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object></span></div>Christiane SSilvahttp://www.blogger.com/profile/08956716278781963761noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4599617922418595590.post-25042264454234599522009-12-18T05:58:00.000-08:002009-12-18T05:59:57.042-08:00ANOREXIA - Qual a melhor abordagem??<object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/25BDkvIM2iI&hl=pt_BR&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/25BDkvIM2iI&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br />O que cada um de nós pode fazer para evitar esta auto destruição????Christiane SSilvahttp://www.blogger.com/profile/08956716278781963761noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4599617922418595590.post-45541905952070201852009-12-17T12:23:00.000-08:002009-12-17T13:46:31.528-08:00Sexo seguro Com ou Sem Ejaculação - DST - AIDS - HPV - Hepatite - Herpes - Sífilis - Gonorreia - Cancro - Condiloma "Levantou? Proteja!!!"Fazer amor... <br />Ou praticar o sexo é um dos maiores prazeres reservados ao ser humano...<br />Quer seja com envolvimento profundo emocional, <br />quer seja em encontro casual, não importa...<br />Não vamos agora querer discutir a relação...<br />Apenas vamos nos restringir ao momento inevitável....<br />O momento, o clima, o interesse, a vontade, a proximidade, o perfume, o pulsar... <br />Não importa qual foi a alquimia... <br />Porém dois seres humanos estão tão profundamente envolvidos,<br />tão inevitávelmente atraídos, que 'conversar' apenas é pouco... as palavras desaparecem<br />É preciso estar "com"... é preciso estar "dentro", é preciso "ser um".... <br />Nesse momento esquece-se tudo. <br />Inclusive a coerência, a auto-preservação, o RISCO!!!! <br />Abaixo apenas alguns alertas....<br />A Decisão é sua.<br /> Quem vê cara... não vê AIDS...<br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/gTKfG6h-SPY&hl=pt_BR&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/gTKfG6h-SPY&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/ckQ2WXMkVIE&hl=pt_BR&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/ckQ2WXMkVIE&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/RO8MP3wMvqg&hl=pt_BR&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/RO8MP3wMvqg&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br />Baixem a IMPORTANTE aula:<br />http://www.saude.rj.gov.br/Docs/Dstaids/Abcdaids.ppsChristiane SSilvahttp://www.blogger.com/profile/08956716278781963761noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4599617922418595590.post-32859540648869251162009-12-16T06:01:00.000-08:002009-12-16T06:03:39.790-08:00Dopagem - Doping - Dopping: Assunto para Refletir....<object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/l4N05kOG2DA&hl=pt_BR&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/l4N05kOG2DA&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>Christiane SSilvahttp://www.blogger.com/profile/08956716278781963761noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4599617922418595590.post-33751532127207816372009-12-16T05:43:00.000-08:002009-12-16T05:46:13.179-08:00Nietzsche – Sobre o sofrimento e a dor em três partesPara quem não viu, aí estão os links<br />http: //www .youtube.com/watch?v=pL43tM1aIyI Parte1<br />http: //www .youtube.com/watch?v=CLGajtQlRjE Parte2<br />http: //www .youtube.com/watch?v=LLttxk7W3tI Parte3Christiane SSilvahttp://www.blogger.com/profile/08956716278781963761noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4599617922418595590.post-35789459039337791612009-12-10T07:03:00.000-08:002009-12-10T17:39:54.025-08:00FRACTAIS / FRACTALS<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbjt0mzDnMZdxXy933OBAF0iVc9PlqoDA1jo15C1h2VByYAsB_keTjgmUuYh56EUxcZ5H0GiJowSCy_WJUojbX8thbyR1-wE50FcCAsPNZ4KhMadkCah-Wdf5I0YZtJBFozMaiSlMI8LUs/s1600-h/Fract.bmp"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 206px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbjt0mzDnMZdxXy933OBAF0iVc9PlqoDA1jo15C1h2VByYAsB_keTjgmUuYh56EUxcZ5H0GiJowSCy_WJUojbX8thbyR1-wE50FcCAsPNZ4KhMadkCah-Wdf5I0YZtJBFozMaiSlMI8LUs/s400/Fract.bmp" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5413632257731422130" /></a><br /><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color:#0000EE;"><span class="Apple-style-span" style="text-decoration: underline;"><br /></span></span></div><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/WpJIp6xfUFQ&hl=pt_BR&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/WpJIp6xfUFQ&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br />O extraordinário dos fractais é a possibilidade de ilustrarem o infinito! Isto significa que, cada instante de nossa vida, cada mínima fração de instante, incorpora o infinito e novamente se estende nele. O que é tão difícil de ser concebido e imaginado pode ser ilustrado visualmente pelas imagens de fractais.<br />" A Geometria dos fractais não é apenas um capítulo da matemática, mas também uma forma de ajudar os homens a verem o mesmo velho mundo diferentemente." " Fractais são formas igualmente complexas no detalhe e na forma global" (Benoît Mandelbrot)<br />Os fractais são figuras geométricas que o nosso cérebro identifica e individualiza sem dificuldade, mas que na realidade constituem formas irregulares, sem contorno bem definido, sem possibilidade de medição do seu perímetro, do seu volume, da sua forma. O mais curioso é que os fractais da biologia (forma animal ou vegetal), embora perfeitamente identificados na classificação científica, não correspondem a nenhum elemento em particular e não há dois elementos iguais entre milhões de exemplares. As nuvens, as galáxias, as árvores, os sistema circulatório do corpo humano, o contorno dos continentes e das ilhas, etc.<br />O contorno de um fractal não é fisicamente coerente e pode ser infinitamente longo, com uma superfície infinita, e muitos casos com espessura nula. Portanto, não são linhas, não são volumes, não têm comprimento definido, nem tão pouco uma superfície! A estas estruturas, cuja classificação cai "entre" a linha e a superfície, ou entre uma superfície e um sólido (e assim por diante), os matemáticos atribuem uma dimensão não inteira, mas fraccionária (fractal).<br />Além do mais podemos observar nestas estruturas duas propriedades fortemente relacionadas e características dos fractais : - Auto-similaridade: em cada pequeno pedaço delas podemos observar a forma geral do todo.<br />Os matemáticos tentaram construir modelos que reproduzissem os fractais da natureza, mas o que conseguiram foi construir os seus próprios fractais, já que por definição não há dois fractais iguais. A costa de uma ilha é uma figura fractal do ponto de vista geométrico, pois a medida de seu contorno numa determinada escala, é muito menor do que outra que mostre cada grão de areia de cada praia, e assim sucessivamente.<br />A proporção áurea ou número de ouro ou número áureo ou ainda proporção dourada é uma constante real algébrica irracional denotada pela letra grega (phi) e com o valor arredondado a três casas decimais de 1,618.<br />É um número que há muito tempo é empregado na arte.<br /> <span style="font-weight:bold;">NÚMERO DE OURO</span>: Representado pelo número 1,618, de acordo com a teoria de Elliot, tem fascinado intelectuais de diferentes interesses, durante pelo menos 2400 anos. Não se sabe ao certo a data de sua descoberta, entretanto um dos registros mais antigos de seu estudo e utilização situa-se no século V a.C com um dos maiores matemáticos de todos os tempos, Pitágoras.<br />Também chamado de: razão ou proporção áurea, razão de ouro, divina proporção, proporção em extrema razão, divisão de extrema razão. É freqüente a sua utilização em pinturas renascentistas, como as do mestre Giotto, Seurat, Mondrian, Leonardo da Vinci. Este número está envolvido com a natureza do crescimento Phi, devido a seu pesquisador, Phidias (não confundir com o número Pi (π),. Como é chamado o número de ouro, pode ser encontrado na proporção em conchas (o nautilus, por exemplo), nos seres humanos (na árvore respiratória), e em inúmeros outros exemplos que envolvem a ordem do crescimento.<br />Justamente por estar envolvido no crescimento, este número se torna tão freqüente. E por haver essa freqüência, o número de ouro ganhou um status de "quase mágico", sendo alvo de pesquisadores, artistas e escritores. Apesar desse status, o número de ouro é apenas o que é devido aos contextos em que está inserido: está envolvido em crescimentos biológicos, por exemplo. O fato de ser encontrado através de desenvolvimento matemático é que o torna fascinante. Parece que nós seres humanos percebemos a beleza ou sentimos a beleza de uma forma quando segue um padrão ou algo que não sabemos definir, que está embutido em nosso ser, provávelmente porque esta forma mantém relações em suas linhas que nos causam essa sensação do belo.<br />Porém sua importância também se destaca na matemática:(Leonardo Fibonacci 1175 d.C. publicou o "Liber Abaci" (o livro do ábaco)<br />Mesmo sendo de origem desconhecida, sua onipresença é um fato que surpreende. Tanto na natureza como em obras realizadas pelo homem a proporção de 1,618 pode ser facilmente encontrada, como por exemplo: no comportamento dos átomos, nas espirais das galáxias, na refração da luz, nas ondas do oceano, nos furacões, no crescimento das plantas, nas conchas dos caramujos nautilus, nas escamas dos peixes, nas populações de abelhas, nos marfins dos elefantes, nas partes do corpo humano, na arte, na literatura, na música, na arquitetura, no design, nas oscilações de preços do mercado financeiro etc.<br />Texto adaptado de http://almadeeducador.blogspot.com<br />http://www.youtube.com/watch?v=2Rmab9MqEZA<br /><object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/2Rmab9MqEZA&hl=pt_BR&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/2Rmab9MqEZA&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br />Tudo funciona melhor se houver alta similaridade... na Natureza, isso ocorre através da harmonia dos fractais.....<div><br /></div><div><br /></div>Christiane SSilvahttp://www.blogger.com/profile/08956716278781963761noreply@blogger.com1