domingo, 29 de novembro de 2009

O QUE É LUZ SINCROTRON

Laboratório Nacional de Luz Sincrotron - Campinas - SP - Brasil.
Luz síncrotron é a intensa radiação eletromagnética produzida por elétrons de alta energia através de um acelerador de partículas. Essa luz abrange uma ampla faixa do espectro eletromagnético: Raios-X, Luz Ultravioleta e Infravermelha, além da Luz Visível.
É com esta luz que cientistas estão descobrindo novas propriedades físicas, químicas e biológicas existentes em átomos e moléculas, os componentes básicos de todos os materiais.
O Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), instalado em Campinas, é o único deste gênero existente na América Latina e o primeiro instalado no Hemisfério Sul e desde julho de 1997, centenas de pesquisadores, do Brasil e do Exterior, utilizam a fonte brasileira de luz síncrotron para fazer pesquisas que visam desbravar novas fronteiras de conhecimento sobre os átomos e as moléculas, e também através da NANOTECNOLOGIA.
As pesquisas realizadas no LNLS são o passo inicial que pode levar ao desenvolvimento de novos materiais de alto desempenho - mais econômicos e menos nocivos ao ambiente - e a novos conhecimentos sobre materiais biológicos, como as proteínas, que irão propiciar mais adiante o surgimento de soluções para problemas de saúde.
O LNLS é única fonte de Luz Sincrotron do Hemisfério Sul, desenvolvido e contruído por equipe Brasileira. Isto coloca o Brasil no rol dos 14 países que dominam este tipo de tecnologia.
O LNLS é operado pela Associação Brasileira de Tecnologia de Luz Síncrotron (ABTLuS) mediante um Contrato de Gestão assinado com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).
Os recursos financeiros para manter o LNLS vêm do CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e Ministério da Ciência e Tecnologia.
O orçamento anual do LNLS é de 12 milhões de reais, incluso o pagamento de pessoal, recursos para a manutenção e novos desenvolvimentos tecnológicos. A equipe fixa tem 150 pessoas. Outras 50 integram a equipe como bolsistas e estagiários. Noventa por cento dos cientistas que usam o LNLS são de outras instituições.
Físicos, químicos, biólogos e engenheiros de materiais estão entre os principais usuários. Os cientistas passam alguns dias em Campinas (SP), onde fica o LNLS, e fazem as experiências necessárias em uma das estações experimentais instaladas na fonte de Luz Síncrotron. Depois, em seus locais de origem, analisam as informações obtidas.
O LNLS está instalado no Pólo II de Alta Tecnologia de Campinas onde estão a UNICAMP, a PUC-Campinas, a Fundação CPqD da área de telecomunicações e empresas de base tecnológica.
Além de propiciar a realização de pesquisas que só podiam ser feitas no Exterior, o LNLS tornou-se um impulsionador da formação de recursos humanos qualificados - na medida em que uma já extensa comunidade de cientistas ampliou as possibilidades de fazer Ciência de alto nível no País. Foi, igualmente, o propulsor da formação de mão-de-obra altamente especializada, ao desafiar jovens recém saídos de universidades e escolas técnicas a fazer um equipamento complexo sobre o qual muito pouco se sabia no Brasil quando o projeto foi lançado.
http://www.canalciencia.ibict.b
http://www.lnls.br
http://watson.fapesp.br/cepid/cepidmen.htm

Um comentário:

  1. Este laboratório conforme avaliado pelo diretor do instituto vem mais em: http://agencia.fapesp.br/agencia-novo/View/publicRedirectBoletim.php?utm_source=noticia&utm_medium=20967&utm_campaign=boletim&lang=pt&url=http://agencia.fapesp.br/20967?email=true

    Coloca o Brasil com Sirius e vai contribuir para atrair pesquisadores estrangeiros ao país. Nova fonte brasileira de luz síncrotron, prevista para entrar em operação em 2019, contribuirá para o aumento da internacionalização da ciência brasileira, avalia diretor do LNLS. Este domínio atrelado a considerações sobre o vácuo e mais informações sobre a Energia Escura e Matéria Escura que são predominantes no Universo, fecha a equação da criação, mas também posibilita compreender sobre as 17 dimensões sobrepostas na teoria "M" no decorrer dos anos. Das partículas "phi'(e suas transiências) até as nanopartículas de bóson, há muito ainda a se descobrir. Somos todos aprendizes.

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